Agehab entrega moradias na Cidade Ocidental

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entregou, nesta quinta-feira, 18, a 112 famílias de Cidade Ocidental apartamentos no Residencial Royal Park, construídos com recursos do programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria. “Foi um sonho realizado. Demorou, mas chegou esse grande dia”, comemorou a técnica em enfermagem Mila Tainá Santos, 24 anos, uma das beneficiárias que recebeu as chaves.

 

A entrega foi realizada com as presenças do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e do secretário de Infraestrutura, Pedro Sales. “O Crédito Parceria atende uma faixa de renda da população que não abrange as casas a custo zero, mas que também não tem condições de adquirir a moradia própria sem subsídio. É determinação do governador Ronaldo Caiado que todas as famílias goianas que precisam sejam atendidas”, explica Baldy.

 

A situação é conhecida do autônomo Igor Oliveira da Silva, 27 anos. Marido de Mila Tainá, ele conta que sem o subsídio do Governo de Goiás, eles não conseguiriam realizar o sonho da moradia. Com a entrada paga pelo Estado, conseguiram encaixar no orçamento as prestações do financiamento junto à Caixa Econômica Federal. “Ajudou demais. A gente não tinha condições de dar a entrada, muito alta. Com o recurso, deu certo.”

 

Os apartamentos em Cidade Ocidental receberam pouco mais de R$ 3,5 milhões oriundos do Crédito Parceria. A modalidade é destinada a famílias com renda até três salários mínimos, que vivam há pelo menos três anos no município do benefício. Desde 2019, já foram viabilizadas e entregues mais de 7,5 mil unidades habitacionais, com o Crédito Parceria, totalizando um investimento de mais de R$ 700 milhões em moradia para famílias goianas, entre recursos estaduais e as contrapartidas de parceiros.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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