Revendedora é autuada por armazenar quase 4,5 mil litros de óleo lubrificante irregular

lubrificante

Uma revendedora de Goianira foi autuada por vender 4.424 litros de óleo lubrificante sem registro da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O produto sem registro pode comprometer o funcionamento do veículo porque não há garantia de redução do atrito no motor. O líquido, que foi apreendido, estava armazenado em caixas dentro do estabelecimento fiscalizado nesta segunda-feira, 22.

 

Fiscais da ANP recolheram amostras do produto apreendido para analisar o material em laboratório e realizar testes de qualidade. Os agentes foram até o local acompanhados por integrantes do Procon Goiás e da  Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). O proprietário da revendedora tem o prazo de 20 dias para apresentar defesa. 

 

As autoridades alertam para o uso correto do óleo lubrificante. O consumidor deve observar se o produto possui o registro na ANP, que aparece no rótulo da embalagem, e indica segurança e qualidade do produto. Em janeiro deste ano, uma operação semelhante apreendeu 70 mil litros de óleo lubrificante em Senador Canedo. Um coletor do líquido usado ou contaminado não autorizado foi interditado.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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