Confira funcionamento da saúde estadual neste feriado em Goiânia

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O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), informa que os hospitais e unidades de saúde estaduais funcionarão em regime de plantão para atendimentos de urgência e emergência durante o feriado da Padroeira de Goiânia, 24. Haverá alteração ainda no funcionamento da rede Hemo. Já o atendimento aos pacientes internados será mantido sem interrupção.

Os serviços de urgência e emergência serão realizados nos hospitais estaduais da Mulher (Hemu), da Criança e do Adolescente (Hecad), Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) e Hugo. Os setores administrativos funcionarão em regime escalonado retornando na quinta-feira, 25.

No Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), não haverá atendimento ambulatorial de consultas e terapias na quarta-feira. No Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-sol) os atendimentos ambulatoriais médicos e não-médicos também estarão suspensos. No entanto, a Casa de Apoio e Núcleo de Internação funciona normalmente seguindo o fluxo de recebimento de pacientes via regulação.

No Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS), funcionarão normalmente os serviços de Ambulatório de Curativos, Residência Assistencial, Unidade de Cuidados Prolongados e Serviço de Atendimento Domiciliar. A Central Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) interromperá suas atividades no feriado, retornando o atendimento na quinta-feira.

Rede Hemo

A unidade da Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo) de Goiânia estará fechada. Os atendimentos aos doadores e pacientes retornam na quinta-feira. O agendamento de doações pode ser feito pelo telefone 0800 642 0457 ou pelo site agenda.hemocentro.org.

Assistência Toxicológica

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Goiás (CIATOX) permanece em plantão 24 horas. O Disque Intoxicação (0800 646 4350) repassa aos profissionais de saúde e ao público em geral orientações sobre intoxicações, envenenamentos e acidentes com animais peçonhentos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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