Câmara de Aparecida aprova isenção de taxas para construção de Distrito Agroindustrial

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Os vereadores de Aparecida de Goiânia aprovaram, durante sessão extraordinária nesta terça-feira, 23, o projeto de Lei Nº 052/2023, que concede isenção à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) das taxas necessárias para implantação e execução das obras do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), no município.

O projeto foi enviado em caráter de urgência para Câmara Municipal pelo prefeito Vilmar Mariano. Como consta no documento, um estudo de impacto financeiro realizado pela Secretaria Municipal da Fazenda concluiu ser viável a isenção, uma vez que os investimentos na cidade trarão retornos ainda maiores à administração pública, além da empregabilidade e desenvolvimento econômico.

O Dianot terá área de 2 milhões de metros quadrados, sendo 1,1 milhão de metros quadrados divididos em 359 lotes para abrigar novas indústrias em Aparecida de Goiânia. O investimento na infraestrutura para construção do polo industrial será da ordem de R$ 130 milhões.

Na semana passada a Companhia iniciou a desativação e demolição do prédio da Colônia do Regime Semiaberto para implantar o novo distrito. Como firmado em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em abril deste ano, o local foi desocupado e a área incorporada ao patrimônio da Codego. Como contrapartida, a Companhia repassará à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) o valor de R$ 2,8 milhões.

Ampliação

Com o Dianot, o município passará a contar com dois polos industriais administrados pelo Governo de Goiás, por meio da Codego. O Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag), inaugurado em 1989 com aproximadamente 1,1 milhão de metros quadrados, localizado próximo à BR-153, também é gerido pela Companhia. Atualmente, estão instaladas no local mais de 30 indústrias dos segmentos de construção civil, principalmente artefatos de cimento, tintas e vidros temperados, além de alimentos, fertilizantes, dentre outros.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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