DPCA investiga desaparecimento de adolescente

A família do adolescente Alexandre Carvalho da Conceição, de 17 anos, não sabe mais a quem recorrer. Alexandre desapareceu na noite de quinta-feira, 1, no Parque São Jorge, em Aparecida de Goiânia. A mãe dele, Rosa Maria, conta que a última vez que o viu foi na noite de quarta-feira, dormindo no quarto dele.

Quando ela chegou em casa na noite de quinta-feira, achou que o filho estava na escola. “Eu estava tão cansada quando cheguei do trabalho que apaguei. Meu esposo, que é garçom, chegou às 2 horas da manhã perguntando onde estava o Alexandre. Saímos na rua desesperados procurando por ele”, conta a mulher.

A mãe descreve Alexandre como um menino carinhoso e muito parceiro do pai. Ela afirma que não sabe onde procurar pelo filho, pois ele sempre avisava onde estava. O meu filho não é o tipo de menino que sai sem voltar pra casa, entre nós dois tem uma confiança enorme. Eu não criei meu filho assim, ele não tinha o costume de sair, de passar tanto tempo fora. Se ele estivesse em algum lugar, na casa de uma namorada, de um amigo, ele me ligaria!”, explica.

Segundo a família de Alexandre, o boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) de Aparecida de Goiânia, mas o caso é investigado pela equipe da delegada Caroline Borges, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia.

Denúncias

Segundo ela, várias denúncias já foram feitas por telefone, de pessoas que teriam visto Alexandre em uma plataforma de ônibus, em um terminal, em uma feira, mas nenhuma até agora foi confirmada e o paradeiro do adolescente permanece desconhecido. Não há indícios, até agora, de que Alexandre tenha sido encontrado.

“A gente só quer saber o que aconteceu com o meu filho. Estamos sofrendo”, lamenta dona Rosa. 

 

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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