Iraniano passa por cirurgia para retirar tubo de desodorante do ânus

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Um iraniano de 30 anos teve de passar por uma cirurgia de emergência para retirar um tubo de desodorante dentro do corpo. O homem teria inserido o objeto por meio dos ânus, porém acabou perdendo-o dentro do aparelho digestivo.

 

De acordo com as informações dos médicos que o atenderam, esta não foi a primeira vez que este mesmo paciente precisou de auxílio após perder objetos enfiados no orifício anal. “Ele tinha no histórico médico inserção retal anterior de corpo estranho sem complicações”, relataram os profissionais em um estudo publicado na revista Visual Journal of Emergency Medicine no último mês. 

 

O homem sentia fortes dores abdominais e só foi ao hospital cerca de duas horas após não conseguir retirar o objeto do corpo. A dor era tão intensa que os médicos não puderam fazer exames complexos antes de fazer a retirada do desodorante, eles guiaram o procedimento de emergência apenas por um raio-x. Ao todo, foi necessário realizar um corte na barriga do iraniano, por onde o frasco foi retirado. Ele ficou dias no hospital e depois teve alta.

 

Histórico

Caso de pessoas hospitalizadas por inserir objetos no ânus em busca de prazer sexual ocorrem com frequência nas emergências dos hospitais. Conforme relatado no estudo dos médicos que atenderam o iraniano, os mais comuns são os dispositivos sexuais, garrafas de vidro, alimentos e vegetais (como pepino) e objetos de madeira. Neste ano, já viralizaram na internet casos de pessoas utilizando a marcha do carro, uma lâmpada e uma bola de golfe como estimulador sexual. 

 

Parafilia

Parafilias são meras preferências sexuais que se desviam da norma, enquanto que perturbações parafílicas são consideradas uma doença mental, marcada por um grau de descontrole com marcado impacto na saúde, vida relacional do indivíduo ou risco de dano para terceiros, sendo que em grande parte dos casos estas fantasias acarreta grande sofrimento ao indivíduo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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