ICMS único aumenta preço do litro de gasolina e pode ser positivo a longo prazo

Valor médio dos combustíveis tem reajuste de 6,14%, aponta IPTL

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina, que antes era cobrado em percentual, passa a ser cobrado em valor a partir desta quinta-feira, 1º. A alteração impactará no preço pagos pelos motoristas, mas o efeito deve ser positivo a longo prazo. Os estados acordaram uma alíquota fixa de R$ 1,22 por litro. O efeito cascata afeta quase todo o País. 

 

O levantamento realizado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) mostra que apenas três estados brasileiros podem ter redução nos valores por causa da mudança no ICMS . São eles: Alagoas, Amazonas e Piauí. Conforme as estimativas, os estados mais impactados serão Mato Grosso do Sul (R$ 0,30), Goiás (R$ 0,29), Rio Grande do Sul (R$ 0,29).

 

Até a última quarta-feira, 31, o ICMS era calculado em uma porcentagem do preço, podendo variar de 17% a 23%. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto) em Goiás, Márcio Andrade, a alíquota única deve ser benéfica a médio e longo prazo. 

 

“Nesse momento, a alíquota reflete no segmento de forma negativa devido ao reajuste do preço. Isso é ruim para o consumidor, para o empresário e para a economia no geral. Todo mundo sente o reajuste no aumento dos preços, mas a médio e longo prazo a gente acredita que vai ser bom, já que o imposto não será variável mais”, explica.

 

Márcio afirma que, com a alíquota variável, sempre que havia reajuste, consequentemente, uma série de impostos eram reajustados. “A partir de agora esse valor será fixo e não acompanhará as movimentações de preços do mercado. Isso dá uma maior estabilidade”, destaca o presidente sobre o ICMS .

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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