Eficaz, DIU foi anticoncepcional do SUS preferido por 1,2 mil goianienses em 2022

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A quantidade de mulheres goianienses que decidiram optar pelo Dispositivo Intrauterino (DIU) para evitar gestações foi de 1.218 somente na rede pública de saúde da capital no ano passado. Mais eficaz e menos desconfortável, o método anticoncepcional é uma alternativa aos tradicionais comprimidos. Em Goiás, o total de procedimentos chegou a 14.700. 

 

O recurso é uma das estratégias para o planejamento familiar, principalmente no pós -parto. Eles costuma ser mais atrativo para as mulheres porque o índice de falha do DIU é de 0,2% a 0,8%, enquanto do da pílula anticoncepcional alcança 6%. É necessário o acompanhamento um, três e seis meses depois para avaliação médica da inserção do DIU.

 

“A inserção do DIU feita logo após o parto, em mulheres com gravidez de alto risco, evita que novas gestações sejam consignadas e, com isso, minimiza o risco de morte em novas gestações. Dessa forma, devemos ampliar, também, o treinamento dos médicos obstetras para a inserção do dispositivo pós-parto, a fim de garantir que as puérperas já saiam de nossas maternidades com suas vidas protegidas”, apontou o ex-diretor do Departamento de Ações Estratégicas e Programáticas do Ministério da Saúde, Antônio Braga Neto.

 

A estrutura é colocada pelo orifício do colo uterino e provoca mudanças bioquímicas e morfológicas no endométrio à medida que os íons são liberados na cavidade uterina, levando a uma ação inflamatória e citotóxica com efeito espermicida. A duração é de até dez anos, dependendo do tipo.

 

A diarista Carla Cruz tinha seis filhos quando decidiu adotar o método. Ela procurou uma unidade de saúde há cerca de quatro anos e logo em seguida foi acionada para passar pelo procedimento. “Foi a melhor coisa que eu fiz. Não dói nada. Meu marido disse que incomodava ele, mas na verdade era uma forma de reclamar por eu ter colocado o DIU. Estou ótima e não tenho mais risco de ‘pegar barriga’ ‘, disse. 

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diversos tipos de métodos contraceptivos: pílula hormonal combinada, mini-pílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, diafragma e dispositivo intra-uterino de cobre. 

 

A solicitação de um deles pode ser feita nas unidades básicas de saúde. As cirurgias de laqueadura e vasectomia também são uma opção, mas são mais invasivas porque são cirúrgicas. 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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