Governo de Goiás paga R$ 1,2 milhão a advogados dativos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Relações Institucionais (Serint), pagou R$ 1,2 milhão a advogados dativos nesta sexta-feira,02. O valor é referente à arrecadação de maio do Fundo de Apoio ao Pagamento de Advogados Dativos (Fundativo) e foi creditado diretamente na conta bancária de 267 advogados. Desde 2019, a categoria recebeu R$ 51,2 milhões.

“A advocacia dativa garante o acesso de todos à justiça. O pagamento em dia foi um compromisso do governador Ronaldo Caiado e nós estamos honrando todo mês. É uma forma de promover cidadania e também uma demonstração do respeito que o governo tem para com a advocacia goiana”, afirma o titular da Serint, Lucas Vergílio. Antes de 2019, os advogados dativos chegaram a ficar mais de cinco anos sem receber.

O repasse regular e de retroativos consta em acordo celebrado pelo governador Ronaldo Caiado com a Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás (OAB-GO), conforme o decreto estadual nº 10.142/22. Pelo programa, profissionais que prestam serviço de assistência jurídica à população em situação de vulnerabilidade social são ressarcidos pelo Estado. Profissionais com mais de 60 anos e portadores de doenças graves têm preferência na fila de recebimento.

As certidões necessárias para abertura de processos administrativos de pagamento podem ser protocoladas de forma virtual pelo Portal Expresso, com acesso pelo site go.gov.br ou pelo aplicativo Expresso Goiás, disponível em plataformas Apple e Android. A lista completa dos beneficiados está disponível no site da Serint. O endereço é institucional.go.gov.br

Mudança nos números de telefone

O Departamento de Advocacia Dativa da Serint está com novos números. Além do site, a partir de agora a lista de beneficiados também pode ser consultada pelos telefones (62) 3237 – 5830 ou (62) 3237 – 5834.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Projeto de lei propõe proibição do uso de celulares e eletrônicos em escolas de Goiânia

Um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Goiânia busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e relógios inteligentes, durante o horário escolar em instituições públicas e privadas da capital. A proposta, de autoria do vereador Denício Trindade (União Brasil), visa criar um ambiente mais focado e favorável ao aprendizado, seguindo agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com o texto, estudantes que optarem por levar esses dispositivos para a escola deverão mantê-los guardados e inacessíveis durante as aulas, cabendo às instituições de ensino definir protocolos para o armazenamento adequado dos aparelhos.

O projeto prevê algumas exceções. O uso de dispositivos será permitido para fins pedagógicos, como acesso a conteúdos digitais ou ferramentas educacionais específicas, além de autorizar alunos com deficiência a utilizarem tecnologias assistivas para garantir sua plena participação nas atividades escolares.

Na justificativa, o vereador destaca estudos que indicam impactos negativos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos no desempenho acadêmico, como dificuldade de concentração, menor retenção de informações e queda na interação social. “Redes sociais e smartphones têm sido associados ao aumento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, afetando especialmente crianças e jovens cujas funções cognitivas estão em desenvolvimento”, afirma Trindade.

A proposta, segundo o parlamentar, tem como objetivo criar um ambiente escolar mais saudável e alinhado às recomendações de especialistas, promovendo maior foco e engajamento dos alunos. Caso aprovado, o projeto será um marco para a regulamentação do uso de tecnologia nas escolas de Goiânia.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp