Bruncheria em Goiânia causa polêmica com pamonha rosa

Bruncheria em Goiânia causa polêmica com pamonha rosa

Situada no Setor Marista, em Goiânia, a Bruncheria Scarlet Brunch lança um produto tradicional da culinária goiana, mas de forma nunca vista antes. Como a cor rosa é a identidade da marca, o novo produto, que já está à venda no estabelecimento, é a pamonha rosa, gerando muita polêmica nas mídias sociais.

O vídeo de divulgação da pamonha rosa no Instagram já conta com mais de 200 mil visualizações e mais de 800 comentários. Entre eles, muitos criticando a novidade como “hipocrisia”, “crime”, “falta de respeito” e “falta de noção”.

Em contrapartida, há muitos comentários defendendo a inovação da Bruncheria. “As pessoas precisam entender que se elas não se sentem atraídas por um produto, esse produto muito provavelmente não foi pensado pra elas. Mania que o povo tem de ver algo que não os atrai e criticar, ao invés de seguir a vida”, disse um dos comentários.

A novidade causa polêmica pela pamonha ser um patrimônio cultural imaterial goiano. Entretanto, junto com o lançamento da pamonha rosa, o estabelecimento lançou outros itens para o cardápio junino que não causaram tanta comoção popular.

Pamonha rosa é o item mais barato do cardápio junino

Entre os demais itens estão o milho dourado cozido, chamado Corn Scarlet, e o arroz doce cremoso também na cor rosa, intitulado “Rice Candy”. Os preços dos itens do cardápio junino variam entre R$ 20, a pamonha rosa é o mais barato deles: R$ 16.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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