Um fazendeiro de 67 anos de idade, natural da Uganda, decidiu parar de aumentar a família. Ele reclama que a renda está cada vez mais escassa e pediu para as mulheres usarem métodos anticonceptivos para que não morram de fome. Musa Hasahya possui 12 pessoas, 102 filhos e 586 netos.
De acordo com o jornal The Sun, Hasahya afirmou que o dinheiro diminuiu ao longo dos anos por conta do aumento do custo de vida no país e o crescimento absurdo do número de membros da família que vivem com ele.
Para o fazendeiro, é impossível ter somente uma única esposa. “Me casei com uma mulher atrás da outra. Como pode um homem ficar satisfeito com uma mulher?”, afirmou.
Ainda segundo ele, todas as mulheres moram junta na mesma casa. Musa diz que assim é mais fácil para monitorá-las e impedi-las de fugir com outros homens da aldeia onde mora.
Cerca de um terço dos 102 filhos de Hasahya, com idades entre seis e 51 anos, vivem com ele na fazenda. O primogênito tem 21 anos a mais que a esposa mais nova dele.
A poligamia é considerada legal na cidade de Musa chamada Lusaka, a capital e maior cidade de Zâmbia, localizada no sul da África. A decisão de Hasahya, de ordenar que as esposas tomem anticoncepcionais é considerada controversa em muitas partes do país, assim como o planejamento familiar.