Fazendeiro com 102 filhos decide parar de aumentar família: “Renda diminuiu”

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Um fazendeiro de 67 anos de idade, natural da Uganda, decidiu parar de aumentar a família. Ele reclama que a renda está cada vez mais escassa e pediu para as mulheres usarem métodos anticonceptivos para que não morram de fome. Musa Hasahya possui 12 pessoas, 102 filhos e 586 netos. 

 

De acordo com o jornal The Sun, Hasahya afirmou que o dinheiro diminuiu ao longo dos anos por conta do aumento do custo de vida no país e o crescimento absurdo do número de membros da família que vivem com ele. 

 

Para o fazendeiro, é impossível ter somente uma única esposa. “Me casei com uma mulher atrás da outra. Como pode um homem ficar satisfeito com uma mulher?”, afirmou.

 

Ainda segundo ele, todas as mulheres moram junta na mesma casa. Musa  diz que assim é mais fácil para monitorá-las e impedi-las de fugir com outros homens da aldeia onde mora.

 

Cerca de um terço dos 102 filhos de Hasahya, com idades entre seis e 51 anos, vivem com ele na fazenda. O primogênito tem 21 anos a mais que a esposa mais nova dele.

 

A poligamia é considerada legal na cidade de Musa chamada Lusaka, a capital e maior cidade de Zâmbia, localizada no sul da África. A decisão de Hasahya, de ordenar que as esposas tomem anticoncepcionais é considerada controversa em muitas partes do país, assim como o planejamento familiar.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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