WhatsApp representa mais da metade dos agendamentos do Teleconsulta em Goiânia

A marcação de consultas pelo WhatsApp (62) 3534-6305, implantada pela Prefeitura de Goiânia, em maio de 2022, completa um ano com grande aceitação por parte dos moradores de Goiânia. O número de marcação de consultas com médico generalista, clínico geral, ginecologista, obstetra e pediatra, já representa 62% do total de agendamentos na Central de Atendimento do Cidadão – Telemedicina.

Os números mostram o crescimento de acessos pelo aplicativo e redução gradual de pessoas que usam o telefone para buscar marcações de consultas que podem ser feitas todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 07h às 19h.

No mês de abril, foram 21.540 agendamentos por mensagens e 13.094 por ligações via 0800-646-1560. “A criação do WhatsApp para marcação de consultas foi mais uma ferramenta que a Prefeitura de Goiânia instituiu para melhorar o acesso da população aos serviços que o município disponibiliza pelo SUS, e tem cumprido muito bem seu papel”, afirma o secretário municipal de saúde, Durval Pedroso.

A especialidade de médico generalista – profissional que cuida de questões diversas na chamada saúde da família – lidera as marcações. Em segundo lugar, aparece clínico geral, com 27% dos contatos, seguido de ginecologia com 20%, e pediatria com 18% das marcações.

Atendimento

Inicialmente, a ligação é atendida por um bot (robô) que faz a identificação prévia do paciente antes do atendimento humano para o devido agendamento. A dinâmica contribuiu para a redução do tempo de atendimento, pois quando a ligação chega ao atendente, os dados do usuário já aparecem na tela.

“Nossa gestão busca ferramentas para facilitar a vida das pessoas e ampliar o acesso a serviços em diversas áreas, principalmente em saúde”, destaca o prefeito Rogério Cruz, ao frisar que a prefeitura investe na reforma e construção de unidades de saúde e na realização de ações como o programa Saúde Perto de Você.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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