Hugo tem novo edital de chamamento público para nova gestão

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou, no Diário Oficial do Estado (DOU) nesta quarta-feira,07, edital de chamamento público para definir a nova instituição que vai gerir, operacionalizar e executar os serviços de saúde no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), na capital do estado. O edital, disponível no site da SES (www.saude.go.gov.br), prevê contrato de 36 meses, no valor mensal estimado de R$ 21.322.433,06.

Regido pela Lei Federal nº 13.019/2014 e demais legislações aplicáveis, constantes do edital, o chamamento, dentre outras definições, franqueia a participação de entidades de direito privado sem fins lucrativos caracterizadas como Organização da Sociedade Civil (OSC), mantendo a possibilidade de participação das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Todos os participantes devem ter experiência prévia comprovada na gestão de unidades hospitalares de média e alta complexidade.

“A ideia de organizações da sociedade civil participarem abre possibilidade de ampliação da concorrência, permitindo uma seleção ainda mais competitiva, buscando, de fato, a melhor entidade que possa garantir o melhor atendimento à população goiana e no custo mais plausível para o Estado”, define o secretário estadual de saúde, Sérgio Vencio.

O secretário destaca ainda que para esse chamamento foram aprimorados os fluxos de trabalho referentes ao monitoramento e prestação de contas da parceria, como forma de assegurar a otimização dos recursos públicos e serviços assistenciais prestados à população goiana. Como exemplos houve adequação das horas cirúrgicas em relação à capacidade instalada na unidade e priorização do perfil de urgências do hospital.

Critérios

Dentre os critérios estabelecidos, o edital prevê que a entidade com maior tempo de experiência no perfil hospitalar exigido, obtenha maior pontuação. Da mesma forma, conta pontos na avaliação geral a apresentação de certificados de excelência na área da saúde como a Acreditação ONA e Cebas.

São ainda critérios de classificação itens importantes para o bom gerenciamento hospitalar, tais como: fluxos operacionais, protocolos, manuais de manutenção preventiva e corretiva de equipamentos para a unidade de saúde; projeto de educação permanente individualizada para o estabelecimento de saúde; ter parcerias com instituições de ensino ou dispor de instituição própria, para desenvolvimento de projetos de pesquisa; e projeto de hospital ensino para a unidade, entre outros.

Em relação aos demais hospitais da rede estadual, a SES publicou no Diário Oficial do Estado na última terça,06, a lista das unidades em que há intenção de firmar Contratos de Gestão com Organizações Sociais da Saúde ou Termo de Colaboração com Organizações da Sociedade Civil, para o gerenciamento das mesmas, já dando ampla publicidade para o incentivo à competitividade das próximas seleções.

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Cientistas identificam vulcão responsável pelo resfriamento da Terra em 1831

Após quase 200 anos de mistério, cientistas finalmente identificaram o vulcão responsável por uma das erupções mais explosivas do século 19, que resfriou o clima da Terra em 1831. A erupção lançou grandes quantidades de dióxido de enxofre na estratosfera, causando uma queda de cerca de 1°C nas temperaturas médias do Hemisfério Norte. O evento ocorreu no final da Pequena Era do Gelo, um período caracterizado por temperaturas mais baixas.

Embora a data da erupção fosse conhecida, a localização do vulcão permaneceu um enigma. Pesquisadores resolveram o mistério analisando núcleos de gelo retirados da Groenlândia, examinando isótopos de enxofre, cinzas e fragmentos de vidro vulcânico depositados entre 1831 e 1834. A pesquisa geoquímica, combinada com datação e modelagem computacional, levou à identificação do vulcão como o Zavaritskii, situado na Ilha Simushir, parte do arquipélago das Ilhas Kuril, uma região disputada entre Rússia e Japão.

O Zavaritskii, que não havia sido relacionado anteriormente a grandes erupções, foi identificado com base em comparações geoquímicas entre amostras de cinzas e depósitos de gelo. A descoberta revelou que a erupção de 1831 teve impactos climáticos globais, mas por muito tempo foi atribuída erroneamente a vulcões tropicais. De acordo com o Dr. Stefan Brönnimann, da Universidade de Berna, a pesquisa agora confirma a origem da erupção nas Ilhas Kuril e não nos trópicos.

O estudo também sugere que, embora a erupção tenha sido de grande magnitude, o vulcão Zavaritskii estava em uma região isolada e mal monitorada, o que dificulta a previsão de futuras erupções em locais remotos. Esse evento foi um fator importante para o resfriamento do clima global, que, junto com outras erupções vulcânicas entre 1808 e 1835, contribuiu para o declínio da Pequena Era do Gelo.

Além disso, as erupções desses vulcões, incluindo a de 1831, podem ter causado falhas nas colheitas e episódios de fome em várias regiões, como na Índia, Japão e Europa. Embora as erupções tenham efeitos climáticos globais, a falta de monitoramento adequado de vulcões em áreas isoladas representa um desafio para futuras previsões. O estudo destaca a importância de considerar as consequências globais das erupções vulcânicas e a necessidade de preparação para eventos de grande magnitude.

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