MDB recebe filiações e contabiliza 32 prefeitos; mas deve chegará a 34

Com a recente filiação do prefeito de Porteirão, João Henrique Silva, ao MDB, o partido agora contabiliza a administração de 32 das 246 cidades goianas. Porém, João Henrique, gestor da cidade que se localiza a 185 quilômetros da capital, deve perder, em breve, o posto de “mais novo filiado”. Está em curso articulação que também deve garantir a filiação, ao MDB, da prefeita Rita de Cássia, de Itaberaí, por ora ainda nos quadros do PSB – por coincidência, o mesmo partido em que estava o colega de Porteirão.

Além dela, o prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (Patriota), já confirmou que voltará ao MDB, sua antiga casa, seguindo o mesmo movimento do ex-prefeito daquela cidade e ex-candidato a governo do estado, Gustavo Mendanha (Patriota).

Com a possibilidade real de chegar a 34 prefeitos – o MDB tem também 18 vice-prefeitos – os emedebistas seguem com o propósito de fortalecer o partido com vistas à possível candidatura ao Palácio das Esmeraldas do hoje vice-governador Daniel Vilela, também presidente regional do partido, em 2026.

Para isso, o sucesso do MDB nas eleições de 2024 também terá peso importante. Daniel, aliás, já avisou que como dirigente partidário, trabalhará para que os emedebistas tenham candidatura própria em municípios estratégicos, sempre em parceria com o União Brasil, legenda presidida em Goiás pelo governador Ronaldo Caiado.

“Já fizemos algumas reuniões no MDB neste ano e já temos a seguinte determinação: em todos os 246 municípios, ou o MDB vai estar como candidato a vice-prefeito com o União Brasil na cabeça de chapa ou o União Brasil tem que estar junto com o MDB. Vamos dar um exemplo para o Brasil de unidade e de maturidade política”, disse Daniel em entrevista recente.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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