MPGO abre inscrições para nível fundamental com salário de 3,9 mil

MPGO

O Ministério Público de Goiás (MPGO) abriu inscrições para o concurso de nível fundamental nesta segunda-feira, 12. São vagas oferecidas com salário inicial de R$ 3.910,20 para o cargo de secretário (a) auxiliar nos municípios de Padre Bernardo, Goianésia e Cidade Ocidental.

Os candidatos têm até o dia 11 de julho para se inscreverem no site do MPGO, onde também poderão ter acesso ao edital do concurso. O valor da taxa de inscrição é R$ 62,02. A prova objetiva e está prevista para acontecer em setembro deste ano. O resultado definitivo do concurso é previsto para janeiro de 2024.

O certame vai ser realizado em duas etapas. A primeira constituirá de prova objetiva de múltipla escolha, uma discursiva e uma redação de tem caráter seletivo, eliminatório e classificatório prevista para setembro deste ano. Já a segunda é uma avaliação de títulos, de caráter classificatório.

O MPGO alerta para uma alteração no edital prévio anunciado sobra a reserva de vagas para pessoas com deficiência (PCD). Os candidatos devem se atentar aos novos prazos, modelo de solicitação, laudos ou relatórios médicos e exames complementares a serem anexados para solicitação de reserva das vagas ou requerimento de tratamento diferenciado durante a realização da avaliação.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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