Deputado Clécio Alves insiste em mudar Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende

Polêmica: deputado Clécio Alves insiste na mudança da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende

O deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) insiste na mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado. Em 2022, quando ainda era vereador em Goiânia, Clécio foi o autor da lei, aprovada pelos seus pares e sancionada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que promovia tal alteração. Poucas semanas depois, a lei foi suspensa pela juíza Jussara Cristina Oliveira Louza.

Nesta segunda-feira, 12, durante sessão extraordinária na Assembleia Legislativa, o deputado anunciou que tem em mãos documento com a assinatura dos outros 40 parlamentares e que será entregue ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Segundo Clécio, o objetivo é “sensibilizar” o poder Judiciário a fim de que a decisão liminar seja revista.

A Avenida Castelo Branco, conhecida pelo comércio agropecuário (com cerca de 600 lojas), abarca seis barros de Goiânia ao longo dos seus 7,6 quilômetros de extensão. A maioria esmagadora dos comerciantes é contra a mudança de nome porque teriam desgastes e gastos extras com a necessidade de alterar endereços e cadastros comerciais, além de materiais como cartões, sacolas e de mídia.

Atualmente, quem circula pela via visualiza pequenos cartazes pregados na porta dos comércios em protesto à possibilidade de mudança do nome da avenida.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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