Uma criança ficou três dias internada para tratamento após ser picada por uma cobra quando estava deitada na própria cama. O susto ocorreu em Goiânia na última segunda-feira, 12. Melyssa Moreira chegou a ficar com os olhos e corpo paralisados, mas passa bem e a família tenta encontrar o réptil. A mãe da vítima relatou que a menina reclamou que havia algo a cheirando.
Minutos depois, a criança pulou da cama afirmando ter sido picada por algum animal nas axilas. Ela levou a filha até uma unidade pública de saúde no Jardim América e foi aconselhada a levar a menor para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), onde ficou desacordada. A menina de 10 anos foi liberada nesta quarta-feira, 15. O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém faz apenas o resgate do animal e não realiza as buscas.
Em caso de acidente envolvendo picadas de cobras, é fundamental manter a calma e realizar os primeiros socorros. A pessoa que levou a picada deve permanecer em repouso, hidratar-se e manter o local do ferimento elevado. A vítima precisa ser levada ao hospital de referência para o tratamento de acidentes ofídicos mais próximo. É importante que a pessoa seja atendida no menor tempo possível, isso é determinante para o sucesso no atendimento.
Apesar de o soro antiofídico ser específico para cada um dos quatro grupos de serpentes, não há necessidade e nem se recomenda tentar capturar o animal, bastando ter apenas uma foto da serpente. A partir dos sintomas apresentados, um médico treinado reconhecerá o tipo de acidente e administrará, se for necessário, o soro correto.
É importante lembrar que não se deve cortar, furar ou amarrar o local da picada com garrotes ou torniquetes. Essas medidas só agravam a situação, muitas vezes tornando um acidente leve em um difícil tratamento.