José Eliton defende austeridade para continuar equilíbrio

“Temos que continuar a austeridade fiscal para garantir o equilíbrio não só para hoje, mas para o futuro. Vamos adotar uma política forte de investimentos que irá impactar a vida de cada cidadão”. As afirmações foram feitas pelo governador em exercício, José Eliton, ao empossar na tarde de ontem(1º), novos auxiliares que assumem diferentes cargos na administração pública do Estado para a segunda metade do mandato do governador Marconi Perillo.

Em solenidade no teatro do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) em Artes Basileu França, no Setor Leste Universitário, José Eliton destacou os esforços feitos até agora. “Goiás foi um estado que se preparou para o descortinar desse novo momento, ao reduzir gastos e ao adotar medidas enérgicas”, afirma.

Conforme afirmou o governador em exercício, o estado está superando a crise, mas ainda há muita responsabilidade pela frente. “O novo momento de Goiás pede a continuidade da política de austeridade que vem sendo adotada pelo governo e que garantiu a tranquilidade desse novo momento”, afirma.

Além do novo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Brisolla Balestreri, foram empossados na mesma cerimônia o suplente de deputado federal Sandes Júnior, na Secretaria Extraordinária de Assuntos Federativos e de Relações com Organismos Multilaterais; o ex-prefeito de Catalão e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jardel Sebba, como chefe do Gabinete de Gestão da Governadoria; o ex-vereador Denício Trindade, na presidência da Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa); o atual diretor da Ceasa, Edivaldo Cardoso, no comando da Agência Brasil Central (ABC); deputado Lucas Calil, secretaria Extraordinária voltada para lazer e esportes, e o economista e presidente da ABC, Humberto Tannús, indicado para a vice-presidência da Celg GT.

Pelos empossados, discursou o novo chefe do Gabinete de Gestão da Governadoria, Jardel Sebba, que destacou a política de seriedade com que o governador Marconi Perillo vem conduzindo o estado por quase duas décadas, fazendo do estado de Goiás uma referência para o país. Ele lembrou que, em breve, José Eliton assumirá a “batuta” no lugar de Marconi e ressaltou que o governador em exercício “é uma das maiores revelações políticas do país”.

Equilíbrio
Aos empossados, José Eliton destacou o comando inteligente do governador Marconi Perillo em tomar medidas que fizessem o estado atravessar a “tempestade brutal” que provocou impactos na economia do país. “As medidas duríssimas foram tomadas e fomos atacados e criticados, mas o estado conseguiu o equilíbrio nas contas”, ressaltou, observando que Goiás continuou inaugurando obras importantes, como hospitais, o centro de excelência em esportes e rodovias.

José Eliton afirma que, enquanto estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, entre outros, estão em dificuldades, Goiás consegue arcar com suas responsabilidades e iniciará um processo virtuoso de desenvolvimento. “Isso vem da coragem intelectual do governador Marconi Perillo em discutir temas como o da privatização, que era tabu. É importante ter coragem de debater isso”, acentuou.

Segundo o governador em exercício, para o cidadão, o que interessa é ter oferta de energia com qualidade. “Dentro desse contexto, o governo adotou uma política que garante investimentos de mais de R$ 2 bilhões por parte da empresa que comprou a Celg e, além disso, vamos aportar mais R$ 2 bilhões ao tesouro para investimentos estruturais e nos municípios”, acentua.

Segundo, ainda, José eliton, esses investimentos ganham força no contexto da cerimônia dos novos empossados. “Estamos aqui a inaugurar a segunda metade desta gestão, com investimentos e transparência nos gastos públicos. Não vamos permitir que o dinheiro da Celg seja pulverizado e vire pó, como os de Cachoeira Dourada”, reafirma.

Ao final, José Eliton agradeceu todos os colaboradores que deixaram os cargos, em especial, ao ex-secretário interino de Segurança Pública e Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, que segundo ele “é um professor na generosidade, no conhecimento, no trabalho, uma das figuras mais eficientes que conheci na sua atuação”.

Segundo o governador em exercício, o estado vive perspectivas relevantes, altamente positivas, mas é preciso traduzir esse momento histórico, fazer com que as coisas aconteçam. “Vamos construindo com muita perseverança e determinação, avançando sempre na jornada”, disse. Para ele, Goiás é o estado que tem a melhor condição de plantar a boa semente. “E o grande ganhador dessa colheita é cada cidadã e cidadão deste estado próspero, rico e que consegue dividir suas riquezas”, conclui.

Fonte: Gabinete de Imprensa do Governador

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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