Procon Goiânia aponta variação de até 151,75% em passagens aéreas

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon), divulgou, nesta sexta-feira, 16, pesquisa de valores de passagens aéreas e terrestres realizada no mês de julho, período em que há aumento da procura por destinos brasileiros e os consumidores devem ficar atentos quanto aos preços dos bilhetes para não pesar no orçamento.

No levantamento realizado entre os dias 11 e 13 de junho, o órgão constatou variação de até 151,75% entres os destinos pesquisados aéreos (ida e volta), e 16,7% entre as rodoviárias.

O Procon fez levantamento com companhias aéreas com partida de Goiânia para 10 destinos dentre as cidades brasileiras. A pesquisa considerou o preço de ida e volta com saída e chegada programadas entre os dias 10 e 16 de julho. Foram pesquisadas três empresas aéreas: Latam, Azul e Gol.

As variações entre os maiores e os menores preços que mais se destacaram foram saindo de Goiânia para Rio de Janeiro, com variação de 151,75%, sendo o menor preço encontrado de R$ 657,04 e o maior de R$ 1.654,13. Da capital goiana para Vitória (ES), variação de preço de 85,22%, sendo o menor valor de R$ 787,19 e o maior R$ 1.458,08, e de Goiânia para Natal (RN), segundo a pesquisa, a variação é de 61,37%, sendo a passagem mais barata de R$ 1.313,60 e a mais cara de R$ 2.119,80.

O órgão também verificou as passagens rodoviárias em quatro empresas de transporte terrestre: Expresso Guanabara, Viação São Luiz, Real Expresso e Viação Catedral, com os mesmos 10 destinos partindo da capital goiana. As principais variações entre as viações pesquisadas foram João Pessoa (PB), de 16,7%, com valores entre R$ 1.319,98 e R$ 1.438, para Natal (RN), com variação de 10,6%, sendo o menor valor de R$ 1.319,98 e R$ 1.460, além de Salvador (BA), com variação de 9,7%, e os preços variam de R$ 939,22 a R$ 967,89.

A pesquisa, conforme o Procon Goiânia, tem por finalidade comparar os preços das passagens aéreas e terrestres de empresas, busca o menor preço para o consumidor, e orienta que os preços podem sofrer alterações. Nas passagens terrestres foram consideradas as quatro maiores empresas e as modalidades mais econômicas, semi-leito, convencional e executivo, excluindo a modalidade leito. Portanto, alguns preços se referem a uma só empresa, não ocorrendo o cálculo do percentual.

O presidente do Procon Goiânia, Junior Café, orienta que pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra. “As maiores empresas nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. Busque aquela que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento”, afirma.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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