O Governo de Goiás renovou, nessa segunda-feira, 19, a assinatura do termo aditivo para inclusão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) no “Projeto Recomeçar”, que viabiliza cirurgias plásticas reparadoras em mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. A iniciativa é resultado do termo de cooperação técnica entre o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH) e engloba também a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.
Além do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), participam da ação as equipes de cirurgias plásticas do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. O Secretário de Estado da Saúde, Sergio Vencio, destacou a importância da parceria para promover qualidade de vida às vítimas de violência.
“O Governo de Goiás tem como uma de suas prioridades a garantia dos direitos de crianças, adolescentes e mulheres e a participação do HGG, uma unidade de excelência, proporciona um serviço de muita qualidade para essas pessoas que já passaram por situações tão difíceis e devem ser amparadas”, afirmou, acrescentando que até o momento, na primeira edição do projeto, foram atendidas 14 pessoas, das quais cinco foram atendidas no HGG.
Assistência
Os pacientes selecionados passam por um processo articulado que envolve a identificação, consultas médicas para diagnóstico de necessidade de assistência cirúrgica e regulação assistencial. No próximo sábado, 24, será realizada no Centro Médico de Saúde dos Servidores do Poder Judiciário, uma triagem de 14 pessoas selecionadas pelo TJ-GO para passarem pelas cirurgias.
Após a realização dos procedimentos, os pacientes são assistidos e também passam por avaliação dos resultados. O projeto é realizado em regime de mutirão, portanto, não há número de vagas limitadas.
Diversos profissionais do HGG, como cirurgiões plásticos, residentes, anestesistas, enfermeiros, técnicos, entre outros, participam da força-tarefa. Os procedimentos realizados estão em conformidade com a Lei Federal n°13.239, de 30 dezembro de 2015, que dispõe sobre a oferta e realização, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.