Subsídios para carros: confira lista dos modelos com desconto

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou uma lista das montadoras que participam do programa de subsídios para automóveis, juntamente com os que são contemplados com descontos. De acordo com o governo, há nove concessionárias incluídas, sendo elas Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors, Fiat e Peugeot.

Foram divulgados os preços de 29 dos 31 modelos participantes do programa de subsídios para automóveis, disponíveis nos sites oficiais das montadoras ou por meio dos canais de imprensa. O Volkswagen Gol, que foi suspenso e não está mais em produção, não possui um preço sugerido. No caso desse modelo, o valor é determinado pela concessionária que possui o veículo em estoque.

Além disso, há dois modelos da lista, o Fiat Fastback e o Chevrolet Tracker, que possuem valores acima de R$ 120 mil, que é o limite estabelecido pelo programa. Esses veículos estão acima da linha de corte e, portanto, não são elegíveis para os subsídios oferecidos.

O programa de subsídios para automóveis é uma iniciativa governamental que oferece incentivos financeiros para a compra ou utilização de veículos motorizados. Esses programas são projetados para estimular a indústria automobilística e promover o uso de veículos mais eficientes.

De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é de que o programa pode durar apenas um mês.

“Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa”, declarou.

As vendas de carros com desconto são exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Após isso, as empresas também poderão se beneficiar do programa. As companhias do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário.

Confira a lista completa a partir do menor preço ao maior:

  • Fiat Mobi: R$ 58.990
  • Renault Kwid: R$ 58.990
  • Citroën C3: R$ 62.990
  • Peugeot 208: R$ 62.990
  • Fiat Argo: R$ 69.990
  • Hyundai HB20: R$ 69.990
  • Fiat Cronos: R$ 71.990
  • Renault Stepway: R$ 73.990
  • Volkswagen Novo Polo: R$ 74.990
  • Chevrolet Onix: R$ 84.390
  • Renault Logan: R$ 87.490
  • Fiat Pulse: R$ 89.990
  • Volkswagen Saveiro: R$ 90.190
  • Toyota Yaris: R$ 94.990
  • Fiat Strada: R$ 95.990
  • Chevrolet Onix Plus: R$ 96.390
  • Peugeot Partner Rapid: R$ 98.781,10
  • Volkswagen Novo Virtus: R$ 98.890
  • Citroën C4: R$ 100.990
  • Peugeot 2008: R$ 103.990
  • Novo Virtus: R$ 104.390
  • Chevrolet Spin: R$ 104.540
  • Renault Duster: R$ 104.590
  • Fiat Fiorino: R$ 106.740
  • Volkswagen T-Cross: R$ 107.550
  • Nissan Kicks: R$ 109.990
  • Jeep Renegade: R$ 115.990
  • Renault Oroch: R$ 115.990
  • Chevrolet Montana: R$ 118.690
  • Chevrolet Tracker*: R$ 127.690
  • Fiat Fastback*: R$ 135.990

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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