Rogério Cruz aumento piso salarial dos professores de Goiânia em 14,95%

O prefeito Rogério Cruz sancionou, na manhã desta quarta-feira ,21, a Lei 10.967, que estabelece aumento de 14,95% no piso salarial dos professores da Rede Municipal de Ensino de Goiânia. A medida, que será publicada nesta quarta-feira ,21,no Diário Oficial do Município (DOM), visa garantir melhores condições salariais para os profissionais do magistério em 2023 e, com o reajuste, o valor dos vencimentos passa a ser de R$ 4.420,55.

“Essa conquista é resultado de um diálogo entre a administração municipal e a categoria, ao demonstrar o compromisso da gestão em priorizar a educação e valorizar os professores, que desempenham papel fundamental na formação dos cidadãos e no futuro da cidade”, afirmou o prefeito Rogério Cruz, ao lembrar que o aumento salarial é uma determinação do Ministério da Educação (MEC), anunciada pelo ministro Camilo Santana.

“A Prefeitura de Goiânia cumpre integralmente o que foi definido pelo MEC e garante a recomposição salarial para todos os professores ativos e inativos da rede municipal de ensino”, disse o prefeito. “Além do reajuste no piso salarial, os cerca de 9,5 mil professores terão reajustados ainda os valores da gratificação por regência de classe, auxílio-locomoção e gratificação pelo exercício de atividades de pesquisa, capacitação e técnicas educacionais especializadas”, enumerou Rogério Cruz.

Ao assinar o documento, o prefeito expressou satisfação em poder anunciar esse reajuste salarial para os profissionais da educação. “Isso demonstra nossa determinação em seguir priorizando a educação entre os nossos investimentos. Valorizar o professor é valorizar o futuro da nossa cidade. Estou muito feliz em poder proporcionar e anunciar a garantia desse reajuste salarial para os nossos profissionais da Educação”, afirmou.

Em 2022, a Prefeitura de Goiânia já havia aplicado reajuste de 15% para a categoria, seguindo as diretrizes do Piso Nacional do Magistério. Neste ano, o pagamento será realizado em duas parcelas, de acordo com o acordo firmado com a categoria. A primeira parcela, de 7,50%, será realizada no pagamento de junho, sendo retroativo ao mês de abril, e serão 7,45% a partir de 1º de outubro de 2023. “A proposta de pagamento leva em consideração a responsabilidade com a folha salarial e o cumprimento do limite prudencial estabelecido”, explicou Rogério Cruz.

Para o titular da Secretaria Municipal de Educação (SME), Rodrigo Caldas, com essa iniciativa, a Prefeitura de Goiânia reafirma seu compromisso em valorizar os profissionais da educação e em promover melhorias na área da educação, buscando oferecer um ensino de qualidade aos alunos da rede municipal de ensino. “O decreto será publicado hoje, entra em vigor imediatamente e vai garantir assim o reajuste salarial tão esperado pelos professores de Goiânia”, pontuou o secretário.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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