Lula: pesquisa revela que aprovação do petista cresceu 5%

Mais da metade da população brasileira aprova o trabalho do Presidente Lula

A mais recente pesquisa de aprovação política realizada pela Quaest mostra que o índice de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu cinco pontos percentuais, se considerados os últimos dois meses. Os dados de abril apontam que a aprovação do petista em abril era de 51% e, em junho, de 56%. Já o índice de reprovação caiu, saindo de 42% para 40%.

Relacionado a economia, 32% dos brasileiros consideram que o país melhorou nos últimos 12 meses. Nesse quesito, no primeiro semestre da volta do governo Lula (37%) a avaliação foi positiva, se comparado ao antigo chefe do executivo, Jair Bolsonaro (33%).

O levantamento entrevistou 2.029 pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, entre os dias 15 e 18 de junho. Vale ressaltar que a margem de erro é de 2,2%.

Por região

Em relação às cinco regiões do país, a diferença é evidente. No Nordeste, o presidente é aprovado por 71% e desaprovado por 28%, já no Sudeste, é aprovado por 51% enquanto a rejeição é 42%.

No Sul, há um empate técnico, uma vez que a margem de erro é de dois pontos percentuais: 49% desaprovam o governo do petista e 48% aprovam. No Centro-Oeste e Norte, os eleitores dividem a mesma opinião, 56% estão gostando e 41% não estão.

Nível de escolaridade e assalariados

Entre as pessoas com ensino fundamental completo, a aprovação de Lula é de 65% contra 29% de desaprovação. Com ensino médio completo ou incompleto, o presidente recebe positiva de 53% e negativa de 43%. Já entre pessoas com ensino superior incompleto ou mais, o trabalho tem sido visto com bons olhos por 45% e com maus olhos por 52%.

Aqueles que ganham até dois salários mínimos continuam, em sua maioria, gostando do atual governo, com 64% de aprovação e 32% de desaprovação, enquanto aqueles que recebem dois salários mínimos a cinco, 54% aprovam e 42% desaprovam. Entre os que ganham cinco salários mínimos ou mais, 49% são a favor e 46% contra.

Por sexo, raça, idade e religião

Entre as mulheres a popularidade do petista é maior, com 58% de aprovação e 37% de desaprovação. Já com os homens, a realidade é um pouco diferente, uma vez que o governo Lula é aprovado por 54% e rejeitado por 43%.

No que diz respeito a idade, em pessoas com faixa etária entre 16 e 34 anos, 56% aprovam o trabalho de Lula e 40% desaprovam; de 35 a 59 anos, 54% são a favor e 43% rejeitam; e de 60 anos ou mais, 61% gostam e 32% não gostam.

Na divisão por raça, 58% daqueles que se identificam como pardo aprovam e 39% não. Entre os brancos, o petista é popular entre 52% e desaprovado por 43%. Já entre os pretos, ele recebe aprovação de 65% dos entrevistados e desaprovação de 31%.

Se dividirmos por religião, entre os católicos ele é aprovado por 61% e rejeitado por 34%, e entre os evangélicos recebe 44% de aprovação e 51% de desaprovação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos