Justiça determina desocupação do Morro da Serrinha

A partir de 1º de agosto, o Morro da Serrinha voltará a ser uma Área de Preservação Permanente (APP) sem a presença de ocupações. O caráter sustentável do lugar estava sendo discutido judicialmente há aproximadamente oito anos. Um acordo entre com representantes de grupos que atuam na região com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) estipulou o fim do próximo mês como prazo para a desapropriação.

 

O terreno pertence ao governo estadual e deve ser recuperado antes de ser transferido para a Prefeitura de Goiânia. Uma das edificações no terreno já foi um bar e atualmente era a sede do Instituto Grupo Resgate de Almas para Cristo (Igrac). Outro aglomeração na região era do grupo “1º é Deus”. Recentemente, eles estavam estendendo o espaço habitado com instalação de tendas. 

 

A proposta é transformar o Morro da Serrinha em um parque com recursos público-privados. O espaço é usado por religiosos para cultos e até moradia, mas também é cena de crimes. Para atender parte do perfil assimilado ao longo dos anos, existe a possibilidade de construção de área ecumênica.

 

O Morro da Serrinha fica entre o Setor Pedro Ludovico e o Bairro Serrinha. Possui altitude de 816 metros e é considerado o segundo morro mais alto da capital, perdendo apenas para o Morro do Mendanha, com 841 metros de altitude. O local abriga o córrego Serrinha. É considerado um dos últimos remanescentes de Cerrado na área urbana de Goiânia com mais de 70 espécies nativas do Cerrado brasileiro, como pequi, jacarandá e cagaita.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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