Último levantamento do IBGE demonstra crescimento recorde de empresas em Goiás

Goiás registrou 216,3 mil unidades locais de empresas e outras organizações formais ativas no Estado em 2021, o que representa um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 200,7 mil empresas. O crescimento recorde é o maior dos últimos 15 anos da série histórica goiana. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira,21.

A pesquisa mostra, ainda, o aumento do número de pessoal ocupado, que subiu 6,8% em relação ao ano de 2020. Conforme o levantamento, em 2021, havia 1,7 milhão de pessoas ocupadas em 31 de dezembro, o que significa 110 mil pessoas a mais que em 2020. Do total, 1,5 milhão (86,0%) estava como pessoal ocupado assalariado e 242,7 mil (14,0%) na condição de sócio ou proprietário, o maior número da série histórica.

“Além disso, na passagem de 2020 para 2021, houve ganho do rendimento na comparação com o salário-mínimo vigente de cada ano. Enquanto em 2020, o salário médio mensal era equivalente a 2,5 salários-mínimos; em 2021, ele equivalia a 2,6 salários mínimos. Resultado do trabalho feito pelo Governo de Goiás para que o goiano possa empreender e, também, para que novas empresas se instalem no Estado, gerando emprego e renda”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga.

Comércio

O setor de comércio foi o que mais empregou no ano de 2021 em Goiás, segundo dados do IBGE. A área apresenta o maior número de pessoas ocupadas: 386 mil, sendo 296,5 mil delas assalariadas. Por outro lado, na comparação com as demais seções, o comércio paga o sexto menor salário médio mensal, de R$ 2.061,62. O valor pago equivale a 1,9 salário-mínimo, pequeno aumento em relação a 2020, quando foi registrado 1,8 salário-mínimo.

A seção Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas possui 83,1 mil unidades atuantes em Goiás, o que representa 38,4% do total do Estado. Em seguida, aparecem Atividades administrativas e serviços complementares, com 16.907 unidades (aumento de 10,7% em relação a 2020), ultrapassando a seção de Indústrias de transformação (16.563 unidades) em 2021. A seção também apresentou ganhos de 10,9% em número de ocupado e de 11,2% em número de ocupado assalariado.

Na sequência estão as Indústrias de transformação, a terceira seção em número de unidades locais, com 16.563 unidades (aumento de 5,8% em relação a 2020). Elas são a segunda em número de pessoal ocupado, com 262,8 mil pessoas, sendo 244,0 mil pessoas assalariadas. O salário médio mensal pago em 2021 nessa seção é maior que o do comércio, R$ 2.610,59.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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