Goiás paga diferenças do Piso Salarial dos professores retroativas a janeiro

Goiás paga diferenças do Piso Salarial dos professores retroativas a janeiro

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), já incluiu na folha de pagamentos do mês de junho, os valores do reajuste do piso salarial nacional dos professores, relativos aos meses de janeiro a abril de 2023. A medida abrange todos os professores efetivos, dos quadros permanente e transitório, do Magistério Público Estadual, incluindo, também, os professores aposentados e os pensionistas.

Com o pagamento, o governo estadual retroage ao primeiro mês do ano, os valores da adequação dos professores da rede pública estadual ao novo piso salarial que é de R$ 4.420,55. O reajuste do salário dos professores da Educação estadual ao piso salarial nacional foi aprovado e pago no mês de maio. “Só a educação é capaz de romper o ciclo da pobreza, por isso devemos reconhecer o trabalho dos nossos professores, que são atores da mudança social do Estado”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

O impacto orçamentário-financeiro do reajuste dos vencimentos dos professores ao novo piso nacional envolve recursos de R$ 15,6 milhões mensais e R$ 188 milhões anuais. As diferenças a serem pagas nesta folha de junho estão em torno de R$ 22,2 milhões.

Salário dos professores em Goiás

Mais de 16 mil professores das escolas públicas estaduais receberão as diferenças retroativas a janeiro, perfazendo, então, desde o início do ano, seu novo vencimento básico já reajustado ao piso salarial. Todas as vantagens pessoais alcançadas pelo professor em sua carreira na rede estadual são pagas efetivamente considerando-se esse seu salário base.

Para além das vantagens individuais, os professores ainda recebem, mensalmente, dois auxílios financeiros, de Alimentação e de Aprimoramento Profissional, no valor total de R$ 1 mil. Os professores em efetiva regência de sala de aula recebem também mais R$ 1.100,00 referentes à Gratificação de Estímulo à Efetiva Regência de Classe (GEERC).

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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