Diretor de presídio e policiais são afastados após denúncia de tortura contra presos

Diretor de presídio e policiais são afastados após denúncia de tortura contra presos

O diretor da Unidade Prisional de Caldas Novas e outros quatro policiais penais foram afastados por 180 dias após denúncias de tortura contra presos. A determinação feita pela Justiça determinou que a permanência dos envolvidos nas funções podem prejudicar a coleta de provas e manter as condutas que estão sob investigações.

As torturas foram captadas pelas câmeras internas de segurança do local. Segundo o pedido feito pelo promotor de Justiça Sávio Fraga e Greco, titular da 6ª Promotoria de Caldas Novas, na noite de 10 de junho, policiais penais agrediram um dos presos utilizando e, em seguida, fizeram com que ele caminhasse pelo corredor de uma ala da unidade para que fosse agredido por outros detentos, com pauladas, chineladas e cusparadas. 

Nas imagens é possível ver ainda que o homem foi agredido com bastões por outros presos, com conhecimento dos policiais, sem que nada tenha sido feito a respeito, ‘’razão pela qual a omissão da direção da unidade também merece apuração’’. No pedido, o promotor informa que o crime se trata de ‘’um verdadeiro absurdo, que aconteceu aos olhos de pelo menos três integrantes da equipe de plantão naquele dia. Aliás, pelo que se percebe, referidas pessoas pareciam se divertir com a contemplação da cena’’, ressaltou. 

Na decisão, a juíza ressaltou que cabe ao ‘’Estado o dever de zelar pelo bom e fiel cumprimento da pena dos presos, inclusive garantindo-lhes segurança e dignidade’’. 

O promotor ainda informou que nos próximos dias deverá oferecer uma denúncia criminal contra os investigados, após a apuração das condutas e omissões dos envolvidos. 

Em nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que, ‘’ao ser notificada, de imediato, deu cumprimento a decisão’’, e reiterou que já havia sido instaurado um procedimento de sindicância, em 16 de junho, pela Corregedoria Setorial para que fosse apurado os fatos mencionados na decisão.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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