Brasileirão: fim de semana dos goianos tem vitórias de Atlético-GO e Vila Nova

Brasileirão: fim de semana dos goianos tem vitórias de Atlético-GO e Vila Nova

Neste final de semana, seis dos sete goianos que disputam alguma divisão do Brasileirão entraram em campo. Os únicos que venceram foram o Atlético-GO e o Vila Nova, ambos pela Série B. Pela Série A, o Goiás foi derrotado, assim como Iporá e Crac na Série D. A Aparecidense ainda joga na rodada, pela Série C.

O fim de semana dos goianos no Brasileirão

Começando por aqueles que venceram no Brasileirão, o Atlético-GO não ganhava uma partida há seis jogos. No Antônio Accioly, o Dragão contou com gol de Kelvin e bateu a Ponte Preta por 1×0, subindo para a 8ª posição. Já no Estádio Santa Cruz, o Vila Nova superou o Botafogo-SP por 3×0, com dois de Caio Dantas e um de Neto Pessoa, e é o atual 3º colocado, dentro do G-4 da Série B.

Voltando os olhos para o Brasileirão Série A, o Goiás enfrentou o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid. Com gols de Eduardo Sasha e Sorriso, o Massa Bruta venceu o Verdão por 2×0 e manteve o time goiano na zona de rebaixamento, em 17º lugar.

Já pela Série D, todos as três equipes do estado tropeçaram. Pelo Grupo 5, o Anápolis empatou em 0x0 com o União-MT e o Iporá perdeu por 2×0 para o Operário-MT, com gols de Pablo Thomaz e Kleber. Os resultados deixaram o Anápolis em 4º e o Iporá em 6º. Por fim, o Crac perdeu para a Ferroviária por 1×0, em casa, com gol de Rafael Luiz, mas segue na vice-liderança do Grupo 7.

Para encerrar a rodada dos goianos no Brasileirão, a Aparecidense visita o Operário-PR nesta segunda-feira, 26, às 20h, no Estádio Germano Krüger, pela Série C.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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