No Brasil, Goiás tem a segunda maior taxa de armas de fogo a cada 100 mil habitantes

Centro-Oeste tem segunda maior quantidade de armas no Brasil

As regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil concentram a maior quantidade de armas de fogo adquiridas nos últimos quatro anos, considerando a proporção por número de habitantes. Dados revelam que este aumento foi registrado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo dados obtidos pelo Metrópoles através da Lei de Acesso à Informação, a região Sul do País registrou o recadastramento de 1.061,8 armas. Já no Centro-Oeste, a taxa foi de 1.034,5. Ambos os números estão acima do índice registrado em outras regiões do país.

Os cinco estados com as maiores taxas de armas de fogo por 100 mil habitantes são: Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Goiás tem o percentual de 1.146,4.

Mercado ilegal

Para ter acesso a essas armas, grupos criminosos lideram diversos esquemas. Normalmente, as organizações recorrem a laranjas ou registram as armas em nome próprio no Exército. Por meio destes, o armamento é utilizado em atividades de milícias rurais ou em apoio a atividades ilegais, tais como garimpo.

“A gente não pode descartar que a conexão dos mercados de arma legal e ilegal se intensificou. Se antigamente o criminoso precisava de R$ 60 mil, R$ 70 mil para comprar um fuzil, ele passou a comprar esse fuzil por R$ 15 mil no mercado interno”, pontua o pesquisador Roberto Uchôa.

As facilidades na compra destas armas podem acarretar no aumento de casos de homicídio, muitas vezes cometidas por estas milícias. Segundo Bruno Langeani, o autor do livro ‘’Arma de Fogo no Brasil: gatilho de violência’’, diversos estados do Centro-Oeste presentaram alta no número de assassinatos.

“Só a taxa de armas, sozinha, não é o único fator, mas dificulta o controle de homicídios”, destaca.

Sem cadastro

Outro alerta é sobre o não foram cadastro no sistema de segurança brasileiro. São cerca de 6 mil armamentos que não cumpriram a ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que determinou o recadastramento no sistema da Polícia Federal (PF), com o intuito de frear a facilitação para a compra de equipamento bélico por civis, durante a gestão de Bolsonaro.

“Há 6 mil armas de calibre restrito que ninguém sabe onde estão. E são justamente esses os equipamentos sobre os quais o país tinha de ter um maior controle, por serem de calibre restrito. Isso é muito preocupante. Muitas dessas armas podem estar na Região Norte”, pondera Roberto Uchôa.

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Aumento da taxa de cidadania italiana é aprovado: Impacto para candidatos

Aumento da Taxa de Cidadania Italiana Aprovado: Impacto para Candidatos

A Comissão Orçamentária do Parlamento da Itália aprovou recentemente uma emenda que aumenta substancialmente a taxa para a obtenção da cidadania italiana. Até agora, o valor era de 545 euros por processo, um montante que podia ser dividido entre os membros de uma família.

No entanto, com a nova medida, a taxa passará a ser de 3.800 euros por pessoa. Essa mudança significativa foi aprovada pela comissão e reflete uma revisão nas políticas de naturalização do país. A taxa anterior, embora pudesse ser compartilhada por uma família, será substituída por um valor individual mais alto, o que pode impactar significativamente os candidatos à cidadania italiana.

A decisão da Comissão Orçamentária é parte de um processo mais amplo de revisão orçamentária e pode ter implicações para aqueles que buscam obter a cidadania italiana. O novo valor de 3.800 euros por pessoa representa um aumento expressivo em comparação com o valor atual e pode afetar a decisão de muitos candidatos.

É essencial que os potenciais candidatos estejam cientes dessas mudanças e considerem como o aumento da taxa de cidadania pode impactar sua jornada de naturalização. Para mais informações sobre como se inscrever ou quais são os próximos passos, fique atento às atualizações e orientações das autoridades competentes.

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