Governo de Goiás promove evento on-line sobre Síndrome Mão-Pé-Boca

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza nesta terça-feira,27, das 8h30 às 10h, o webinar “Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB): orientações sobre a doença”. O objetivo é sensibilizar profissionais da saúde e da educação quanto a notificação e adoção de medidas oportunas diante de casos de SMPB. Neste ano, houve surto da doença em 28 municípios goianos, com mais de 670 notificações.

O evento on-line é organizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES. A coordenadora do CIEVS Goiás, Érika Dantas, conduzirá o Webinar ao lado da médica e mestre em doenças infecciosas, Cristhiane Rodrigues. O evento será transmitido pelo canal da SES no YouTube (youtube.com/@saudegoias). A participação dispensa inscrições.

“Essa iniciativa é muito importante para conscientizar, especialmente, porque temos como público alvo os profissionais de saúde e de educação. Essas duas áreas precisam se unir para a detecção e enfrentamento da doença, ajudando a adotar medidas oportunas com o objetivo de reduzir os números de caso da Sindrome”, diz Érika Dantas, reforçando que o ambiente escolar é um dos principais locais onde acontecem os surtos.

Síndrome Mão-Pé-Boca

A doença é uma forma de manifestação do enterovírus, e é considerada corriqueira entre crianças de até cinco anos. Geralmente, os sintomas surgem e desaparecem sozinhos dentro do período de sete dias, sem maiores complicações.

Os sintomas, como o surgimento das lesões, começam pela boca, indo para mãos e pés, e até nádegas em alguns casos. A doença não possui tratamento antiviral específico, por isso, em casos identificados, o tratamento inclui analgésicos, anti-inflamatórios e hidratação intravenosa em caso de desidratação.

Se houver suspeita da doença, é importante levar a criança para avaliação com profissional de saúde. Por isso, é indispensável estar atento a sintomas como febre, mal-estar e falta de apetite. É recomendado que, aos primeiros sinais, os pais comuniquem à instituição de ensino e mantenham os filhos em casa até o desaparecimento dos sintomas. A prevenção continua sendo a higiene das mãos, tanto das crianças quanto dos cuidadores.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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