Empresário que pedia R$ 9 milhões da herança de Marília tem recurso negado

Polícia de Minas Gerais aponta imprudência de pilotos como causa de acidente que vitimou Marília Mendonça

O empresário Gabriel Gonçalves Ramalho sofreu a segunda derrota judicial em relação ao processo em que reivindicava aproximadamente R$ 9 milhões da herança da falecida cantora Marília Mendonça. Ramalho alegava ter sido um funcionário da artista e acreditava possuir direito às verbas trabalhistas. O caso ainda pode ser objeto de recurso.

Na decisão, o desembargador Daniel Viana Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, deu razão à família de Marília e foi contra o reconhecimento do vínculo empregatício. A sentença ainda determinou que o empresário pague honorários sucumbenciais aos advogados dos parentes da artista no valor de 8% do valor atualizado da causa.

Segundo as informações divulgadas pelo o portal Metrópoles, Ramalho teria sido um dos incentivadores do início da carreira de Marilia Mendonça e detinha 10% dos ganhos dela. No entanto, de acordo com os parentes da artista, ele se apresentava como empresário da sertaneja, embora nunca tenha sido de fato.

Após o falecimento da cantora, Ramalho empreendeu uma ação judicial com o objetivo de obter o reconhecimento como empregado de Marília, buscando assim acesso a benefícios trabalhistas referentes a um salário mensal de R$ 200 mil. O sistema judiciário concluiu que o empresário não recebia um salário fixo, mas sim uma porcentagem dos rendimentos da artista, o que não atendia aos critérios necessários para a formalização do vínculo empregatício.

Através das redes sociais, os parentes e advogados da artista se manifestaram e celebraram uma nova vitória na Justiça. Ruth Moreira, mãe da cantora, compartilhou uma mensagem do advogado Robson Cunha, em que ele citava o oportunismo do empresário e a satisfação com o desfecho do caso.

“Não costumo me manifestar acerca de processos judiciais, mas esse possui algo ‘sui generis’. O Gabriel fez muito mal para a Marília e ainda tentou ser oportunista após a morte dela. É uma questão de lealdade e honra não permitir que o Gabriel fizesse isso com a família dela. Hoje nós temos uma grata sensação de JUSTIÇA!”, escreveu o advogado, no Instagram.

Já o irmão de Marília, João Gustavo, compartilhou a mensagem do advogado e ressaltou que “a Justiça de Deus não falha”.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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