Brasileira compra três casas na Itália por apenas R$ 16

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A brasileira Rubia Andrade Daniels comprou três casas na Itália por apenas R$ 16. A turista estava de férias na Indonésia quando ficou sabendo que havia residências sendo vendidas por apenas 1€ (um euro) . No início, Rubia achava que o anúncio se tratava de golpe, por isso  fez uma pesquisa mais apurada e notou que de fato era tudo verdade.

“Queria ver para crer. Em três dias eu já tinha comprado a minha passagem, marcado o hotel, reservado um carro. Aí eu fui para a Itália para tentar pegar mais informação, saber se aquilo ali era realmente real. Foi assim que tudo começou”, diz Rubia.

A venda de casas por um euro em algumas cidade italianas é bem comum há quase uma década, porém foram os anos seguintes que as vendas aumentaram cada vez mais com a adesão de localidades em regiões famosas como Toscana, a Sicília, a Sardenha, a Puglia, o Piemonte e Lombardia. 

Essa iniciativa tem como o objetivo de combater a saída dos mais jovens para os grandes centros, dando o fim ao abandono de imóveis e manter a existências de vilarejos com grande população idosa, repovoando essas localidades.

Rubia embarcou para Sicília, numa cidade de 10 mil habitantes conhecida como Mussomeli, em 2019. Segundo ela, até então, não havia tanta procura pelos imóveis com baixo preço. Todo processo da compra da brasileira foi realizado por uma agência imobiliária autorizada pela prefeitura local.

“Eu fui uma das pioneiras. Quando eu cheguei lá em 2019, por exemplo, no dia que eu fiz o tour, era só eu e havia umas 100 a 150 casas disponíveis”, diz. “Hoje, se você marcar um tour, vai estar no mínimo com 30 pessoas, porque tem gente do mundo inteiro indo para lá e comprando essas casas”, revelou.

A brasileira ainda contou que havia casas em cidades com menos habitantes, no entanto, decidiu ficar em Mussomeli por conta da estrutura com hospitais, restaurantes, bares, panificadoras, posto de gasolina e boutiques. Segundo ela, não é preciso sair da cidade pois encontra tudo na região.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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