Goiás é o 9º estado brasileiro que mais matou pessoas trans entre 2017 e 2022

Goiás está entre os dez estados brasileiros que mais mataram pessoas trans entre 2017 e 2022

O estado de Goiás está entre as dez unidades federativas do País que mais mataram pessoas trans entre 2017 e 2022. É o que apontam os dados trazidos pelo Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras, publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Em 9º lugar desse ranking, Goiás soma mais de 30 casos de morte de pessoas trans durante esses seis anos de observação da pesquisa, ficando à frente dos estados de Mato Grosso, Paraíba e Amapá, os três ocupando o décimo lugar, simultaneamente, com 31 mortes cada um.

Número de pessoas trans mortas em 2022

O Dossiê revela que foram mais de 150 casos de mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 131 por assassinato e 20 por suicídio, só em 2022, um pouco abaixo do ano anterior que apontou 140 casos. O maior número de mortes em 2022 foi observado nos meses de fevereiro, 20 casos, e abril, 16 casos.

Ainda observando os dados levantados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) no ano passado, Goiás ficou em 11º, com 5 casos, mais do que foi notificado nos estados de Alagoas, com 4, Rio Grande do Norte, 3, e Santa Catarina, 2.

Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras

O levantamento reúne informações governamentais, de órgãos de segurança pública, processos judiciais e fatos noticiados pela imprensa, visto que ainda não há uma sistematização da administração pública para monitorar esses dados e as subnotificações. Dessa forma, na ausência de dados demográficos a respeito da população trans no Brasil, não há possibilidade de traçar a proporção da população trans versus o número de assassinatos.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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