Médico é agredido por suposta prática de importunação sexual em grávida em Cais

Preso ginecologista agredido por homem que o acusou de abusar sexualmente de sua esposa grávida

Um médico ginecologista de 73 anos de idade foi agredido por um homem que o acusava de ter importunado sexualmente a companheira grávida de oito meses. Em um vídeo divulgado na internet, o suspeito entra no consultório dentro do Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) do setor Novo Horizonte e dá um soco no profissional. 

 

Na gravação, o homem mostra o registro de uma ocorrência policial e diz “boletim contra um véi [sic] safado abusador”. Em seguida, ele abre a porta da sala e questiona se se trata realmente do médico. Quando confirmada a identidade, ele dá um soco no servidor público que questiona o motivo da agressão.

 

O suspeito foi contido pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) para quem a explicação foi de que o profissional teria tocado a companheira grávida. A mulher teria dito ao pai do bebê que o procedimento foi “de forma diferente”, por isso se dirigiram para uma delegacia e oficializaram a reclamação. Segundo ela, o procedimento não se assemelhava aos quais ela foi submetida anteriormente.

 

De acordo com o médico, a prevenção e parto prematuro foi necessário porque a gestante alegava sentir contrações. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que apura o caso do ginecologista, que faz parte do quadro da rede pública da capital há nove anos. O Conselho Regional de Medicina divulgou que repudia qualquer tipo de violência contra médicos e cidadãos.

 

O Código Penal tipifica como importunação sexual o ato de praticar ato libidinoso de caráter sexual na presença de alguém sem sua autorização e com a intenção de satisfazer o prazer sexual próprio ou de outra pessoa.  A lista inclui apalpar, lamber, tocar, desnudar,  masturbar-se ou ejacular em público, por exemplo. A pena prevista é de um a cinco anos de reclusão.

Assista ao vídeo:

 

 

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Homem é preso por incendiar viatura da PM em Goiânia

Na última quarta-feira, 20, um homem foi preso após provocar um incêndio em uma viatura da Polícia Militar (PM) em Goiânia. O incidente ocorreu na Vila Mutirão, uma região da cidade, mas foi divulgado apenas nesta quinta-feira, 21.

De acordo com as informações, o suspeito utilizou gasolina para atear fogo no veículo, deixado ao lado do carro o galão utilizado para transportar o líquido. Ele confessou o crime logo após ser detido pela polícia.

Em depoimento, testemunhas informaram ter visto o detido comprando combustível em um local próximo onde a viatura estava presa. Câmeras de segurança mostram quando o suspeito sai do local em uma bicicleta.

O suspeito foi encontrado horas depois em uma oficina mecânica no Jardim Colorado, também na capital.

Em nota, a PM informou que a situação foi controlada pelos policiais que estava próximo ao local. O detido, que possuía mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo, foi preso em flagrante por dano qualificado.

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