Com suspeita de furto, duas fontes de Césio-137 estão desaparecidas

Duas fontes de Césio-137 estão desaparecidas

A mineradora AMG Brasil informou, no último dia 29, à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sobre o desaparecimento de duas fontes seladas de Césio 137. Localizada em Minas Gerais, a mineradora suspeita de furto das fontes.

De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), essas fontes são duplamente encapsuladas com aço inoxidável e blindadas externamente em aço inox, resistente ao impacto.

Na última sexta-feira, 30, os técnicos do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) foram ao local para levantar todas as informações a respeito do evento e verificar as ações dos técnicos de radioproteção da empresa.

Mesmo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investigando o sumiço, a mineradora AMG Brasil também tem investigado internamente o sumiço das fontes de Césio-137. A mineradora está regularmente licenciada pela CNEN e tem autorização para operação vigente até final de 2025.

Fontes de Césio-137  não têm o mesmo perigo das que causaram acidente radioativo em Goiânia

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) informou ainda que, apesar de ser a mesma substância radioativa que causou o acidente em Goiânia, em 1987, essas fontes que sumiram em Minas Gerais têm atividade cerca de 300 mil vezes menor.

As fontes desaparecidas são classificadas como não perigosas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), logo não são esperados efeitos severos à saúde pelo contato com elas. Entretanto, é importante realizar as buscas para prevenir exposições desnecessárias.

Além disso, as fontes estão dentro de material cerâmico e, mesmo que sejam violadas, ainda têm invólucros duplos de aço inox, o que impede que a substância seja espalhada como aconteceu em 1987.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Meteorologia prevê chuvas volumosas para boa parte do país

O fim de semana terá condições favoráveis a chuvas volumosas nas regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil. Segundo boletim divulgado hoje (22), em Brasília, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um alerta de chuvas intensas foi emitido para a região que vai do Amazonas, passando por Rondônia, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, sul do Tocantins, Goiás, Pará, Minas Gerais e sul da Bahia.  

Para essas áreas o alerta é de chuva com volume entre 30 e 60 milímetros por hora (mm/h) ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60-100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Além disso, também estão previstas chuvas com volume entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos que podem chegar até a 60 km/h.  

As pancadas podem ocorrer no Acre e Amazonas; sul do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Chuvas com o mesmo volume são esperadas para o Mato Grosso do Sul, norte de São Paulo, sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Risco reduzido

Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

A Meteorologia também alerta para a ocorrência de acumulado de chuvas no litoral sul paulista, em todo o litoral paranaense e no litoral norte de Santa Catarina. Nessas regiões estão previstas chuvas entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com essas áreas de risco. 

Para a região que abrange a faixa leste da Bahia, incluindo o Recôncavo Baiano, até Sergipe, o Inmet informou sobre a tendência de que uma zona de Convergência do Atlântico Sul se configure a partir de sábado, 23, podendo persistir até terça-feira (26), o que poderá ocasionar volumes expressivos de chuva.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp