Enfermeira morre após três meses internada por complicações após lipo

Enfermeira morre após três meses internada por complicações após lipoaspiração

Na última quarta-feira, 5, a enfermeira Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, morreu após ficar internada no Hospital Santa Mônica, localizado em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana de Goiânia, com complicações apresentadas após a realização de uma cirurgia plástica de lipoaspiração.

A enfermeira Giselle Dias fez a cirurgia de lipoaspiração na região das costas e do bumbum, no mês de abril deste ano. Entretanto, o procedimento foi interrompido antes de começar a parte do bumbum à pedido da médica que a operava, Lorena Rosique.

Após finalizar a lipoaspiração das costas, a paciente de Rosique foi atendida, recebeu alta médica e a enfermeira foi para casa. Mas ela passou mal e recebeu atendimento no Hospital Santa Mônica, ficando por meses internada até ir à óbito nessa semana.

Segundo o Metrópolis, a médica responsável pela cirurgia de lipoaspiração já esteve envolvidas em outros casos de complicações pós-cirúrgicas como queimaduras, necroses e cicatrizes, um deles ocorrido em 2022 e já investigado pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).

A defesa da médica Lorena Rosique argumenta que a morte da enfermeira não tem ligação com a cirurgia de lipoaspiração realizada em abril de 2023. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) investiga o caso, mas ainda só tem informações preliminares.

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Ministro da Agricultura apoia suspensão de fornecimento de carne ao Carrefour Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira, 25, seu apoio à decisão de frigoríficos brasileiros de interrupção o suficiente de carne ao Carrefour no Brasil. A medida foi uma resposta às declarações do CEO global da rede, Alexandre Bompard, que anunciou na última quarta-feira, 20, que o Carrefour deixará de comprar carne do Mercosul, alegando riscos relacionados ao cumprimento de critérios

A decisão do Carrefour foi anunciada em meio aos protestos de agricultores franceses contrários ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora a extensão da restrição não tenha sido inicialmente esclarecida, a empresa informou posteriormente que a medida se aplica às lojas em França. A postura do Carrefour gerou críticas tanto de representantes do governo quanto de agricultores do bloco sul-americano.

Em entrevista à Globonews, Fávaro criticou o tom utilizado pela Bompard ao abordar a qualidade da carne brasileira, considerando as declarações inaceitáveis. “Não é pelo boicote econômico, mas pela forma como o CEO do Carrefour tratou a questão. Ele colocou em dúvida a qualidade sanitária da carne brasileira, algo inadmissível”,

Fávaro também defendeu o rigor ambiental e sanitário do Brasil, ressaltando que o país possui um dos Códigos Florestais mais exigentes do mundo. Ele classificou as discussões do Carrefour como uma tentativa de criar barreiras comerciais. “A França compra carne do Brasil há 40 anos. Só agora resolvi detectar um problema? Isso é absurdo. Se o Carrefour na França não quer carne brasileira, nossos fornecedores estão certos em não fornecer o produto nem para as lojas no Brasil”, declarou.

Em resposta, o Carrefour Brasil emitiu uma nota informando que a suspensão da quantidade de carne impacta seus clientes e que a empresa está buscando soluções para normalizar o abastecimento do produto em suas lojas

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