O ator José Dumont foi condenado a prisão por possuir e armazenar fotografias e vídeos contendo cenas pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. A juíza Gisele Guida de Faria, da 1ª Vara Especializada de Crimes contra a Criança e o Adolescente do TJ-Rio foi quem bateu o martelo, o sentenciando à pena máxima de 1 ano e 2 meses, mas por ter mais de 70 anos de idade, teve pena reduzida para um ano no regime aberto.
O ator já estava sendo investigado por estrupo de vulnerável e foi preso em flagrante, em 15 de setembro, por armazenar cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos pornográficos infanto-juvenil. José foi solto, porém, no Dia das Crianças, por ordem da Justiça, e ficou sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
Ao ser ouvido pela Justiça, Dumont negou as acusações, argumentando que estava armazenando os vídeos porque “é obrigado a fazer pesquisas” por causa de um trabalho que ele faria na época e queria saber como eles atuavam.
O ator estava escalado para fazer o papel de um traficante de crianças na novela “Todas as Flores”, do Globoplay. Ao ser preso, ele foi retirado da produção, sendo substituído Jackson Antunes. A Justiça não concordou com o argumento e julgou procedente o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
“O acusado é plenamente imputável, ou seja, estava ciente da ilicitude de sua conduta, não havendo qualquer causa de exclusão de ilicitude ou culpabilidade presentes nos autos. Isso posto, julgo procedente a pretensão punitiva contida na denúncia para condenar o acusado José Dumont pela prática do crime”, afirmou a juíza do caso em sentença.