Colinas do Sul realiza Caçada da Rainha a partir desta sexta

Colinas do Sul realiza Caçada da Rainha a partir desta sexta

O município de Colinas do Sul, região turística da Chapada dos Veadeiros, no Nordeste goiano, sedia a partir desta sexta-feira, 7, a 71ª edição da Caçada da Rainha. A festa reúne devoção, tradição, religiosidade, cultura e importantes fatos da história do Brasil.

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), investiu cerca de R$ 200 mil na realização do evento. A expectativa é atrair 20 mil turistas à cidade.

CAÇADA DA RAINHA

O evento traz uma programação recheada de tradições que incluem folias, cortejos, batuques e missas, mas também há diversas opções de shows e discotecagem. A festa é um tipo de tradição folclórica de raízes luso-africanas, devido à mistura de manifestações católicas vindas de Portugal com a cultura dos escravos africanos.

A Caçada na cidade é celebrada em louvor ao Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Rosário com representação cênica, acompanhada de música e dança.

A Festa da Caçada da Rainha em Colinas do Sul recebeu o título de patrimônio cultural imaterial goiano por meio da Lei nº 21.806, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em 7 de março de 2023. A origem do evento remonta ao século XIX, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura no país.

Ela ficou com medo do pai, Pedro II, que estava vindo de Portugal para o Brasil, e então reuniu sua comitiva e, a cavalo, foi esconder-se na mata, até o pai se acalmar. Assim que soube que a filha havia fugido, Pedro II preparou outra comitiva para procurar Isabel.

A notícia correu a província e, ao saberem, os escravos resolveram preparar uma festa de agradecimento para recepcionar a princesa.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos