Morre, em São Paulo, a atriz Neusa Maria Faro

Conhecida por ter trabalhado em diversas novelas da TV Globo, a atriz Neusa Maria Faro morreu na noite de ontem, 7, aos 78 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada por amigos da artista. Ainda não há informações sobre as causas da morte, nem sobre o velório.

O último trabalho da artista na televisão foi na novela Êta Mundo Bom, de 2016. Mas Neusa atuou em diversas séries e novelas com Caras& BocasMorde& AssopraVerdades Secretas e Chiquititas.

“Perdemos, infelizmente, a querida Neusa Maria Faro. Super atriz. Interessantíssima. Da melhor qualidade. Mulher de teatro. Querida amiga. Um beijo, Neusa”, escreveu o dramaturgo Pedro Leão, que era amigo de longa data de Neusa.

“Semana difícil. Minha amada Neusa Maria Faro acabou de partir. Saiu direto do palco para o hospital e, mesmo assim, a contragosto. Tanto amor pelo teatro, tanta energia, tanta delicadeza na alma. Conheço Neusinha há muitos anos e sempre tivemos uma relação muito amorosa”, escreveu a fotógrafa e produtora cultural Priscila Prade.

Por meio de nota publicada em redes sociais, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo lamentou a morte da atriz.

“Entre seus diversos papéis, Neusa ficou marcada pelo seu clássico bordão ‘Oswaldo, não fale assim com a mamãe’, em Alma Gêmea, na Globo. Além de atuar também em Morde e AssopraAmor à Vida e Êta Mundo Bom, fez parte de diversas obras em teatros como Gaslight – Uma Relação Tóxica e, no cinema, interpretou Maria, em O Segredo de Davi, diz a nota.

“A Secretaria Municipal de Cultura [externa] os mais profundos sentimentos para todos os familiares, amigos e fãs. Sua trajetória estará marcada para sempre em nossa cultura e história teatral”, escreveu a Secretaria de Cultura.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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