IBAMA estabelece redução de 39,30% de gás que destrói camada de ozônio

O  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) estabeleceu que empresas reduzam em 39,30% a importação de produtos com gases que contribuem para a destruição da camada de ozônio. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (16), sendo válida a partir de janeiro de 2020.

Em relação ao ano de 2018 e 2019, ficam válidas as reduções de 16,60%, já estabelecidas anteriormente. A regulamentação também estabelece que, em 2021, a importação seja reduzida em 51,6%. As reduções recaem sobre importações de hidroclorofluorcarbonos (HCFC), grupo de substâncias que podem destruir moléculas da camada de ozônio na estratosfera. Esses gases são usados para expandir espumas de cadeiras, sofás e colchões. Eles também são conhecidos como refrigeradores e são utilizados em geladeiras e aparelhos de ar condicionado.

O Brasil tem um programa para eliminação do HCFC, que foi estabelecido em 2012 e que segue o Protocolo de Montreal, tratado internacional que entrou em vigor em 1989, mas foi assinado pelo país em 1990. Atualmente, 197 países ratificam o protocolo e se comprometeram a reduzir a emissão de gases que destroem a camada de ozônio até sua completa eliminação. Quando foi idealizado, a principal meta do tratado era um programa de eliminação dos CFCs (clorofluorcarbonos), considerados mais nocivos à camada de ozônio.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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