Mulher é presa após agredir enfermeira e chama-lá de “preta velha”

Uma mulher foi presa suspeita de ofender e agredir uma enfermeira de 43 anos que se negou a entregar um atestado médico sem que a mulher passasse por uma consulta, em Goianira. Segundo a Polícia Militar, a mulher xingou a profissional de saúde de “preta velha” por não receber o atestado médico.

O ocorrido foi resgistrado na polícia na última quinta-feira, 6, no ambulatório minicipal da cidade. Logo em seguida a prisão em flagrante, a Justiça de Goiás optou pela liberdade provisória sem o pagamento de fiança da suspeita ao longo da audiência de custódia.

De acordo com o boletim de ocorrência, o supervisor da vítima também foi agredido ao tentar conter a mulher. Durante o ocorrido, a polícia descreveu que a suspeita xingou os profissionais de forma discriminatória e agressiva, por não adquirir o atestado solicitado.

Com a chegada da corporação a suspeita se negou a ir até a delegacia, foi preciso os agentes controlar ela para que fosse detida.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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