Procon Goiânia aponta variação de até 230% no preço de produtos de pesca e camping

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta segunda-feira ,10, pesquisa realizada entre os dias 03 e 07 de julho de 2023, que aponta variação de até 230% no preço de produtos de pesca e camping. Ao todo, foram analisados 59 itens em oito estabelecimentos comerciais da capital.

Dentre os destaques das maiores variações estão o anzol linha 100 metros dourado 0,40mm, que varia de R$ 3,90 a R$ 12,90. Já o colete salva-vidas Neoprene teve variação de 140,28%, podendo ser encontrado de R$ 49,90 a R$ 119,90, e o anzol número 10 registrou variação de 131,74%, podendo ser encontrado de R$ 6,90 a R$ 15,99.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 103,50. Já se fizer compras com o maior valor, pagará até R$ 286,59. Sendo assim, se utilizar a pesquisa do Procon Goiânia como base para suas compras, poderá economizar R$ 183,09, apenas nesses itens, e ter economia considerável ao final de toda a lista.

Segundo o Procon Municipal, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de pesca e camping.

“Objetivo é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia

A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas de um mesmo produto.

O Procon Goiânia também informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados, se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto, e se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.

No caso, o fornecedor será responsável pelo ressarcimento ao consumidor, sendo a quantia paga imediatamente substituída, caso o alimento esteja com prazo de validade vencido, adulterado, falsificado ou fraudado, conforme prescrito na Lei n° 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

É obrigatório, segundo o órgão de defesa do consumidor, que o prazo de validade apresente clareza e esteja sem rasura. E o consumidor precisa ter a atenção voltada para o fato de que etiqueta sobreposta pode ser indicativa de possível adulteração.

O Procon Goiânia ressalta a importância das condições de armazenamento, uma vez que, ainda que um alimento não apresente seu prazo de validade vencido, pode estar deteriorado, caso as condições de conservação não sejam corretamente observadas.

“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, destaca Júnior Café.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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