Inscrições para o Fies 2018 começam nesta segunda-feira

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) 2018 começam na próxima segunda-feira (19), e vão até o dia 28 de fevereiro. O edital para o primeiro semestre deste ano foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (16), e para conhecer as novas regras do financiamento é só acessar o  link e todo o processo de inscrição será feito pela internet.

São oferecidas 310 mil vagas este ano, dessa forma podem se inscrever estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em edições a partir de 2010, com média acima de 450 pontos e sem ter zerado a redação. Além de estudantes com renda familiar de até cinco salários-mínimos por mês podem se inscrever no programa. Já aqueles com rendimentos mensais de três até cinco salários somente poderão se inscrever na modalidade chamada de P-FIES.

Inscrição 

Para efetivar a inscrição, o candidato deverá informar os dados pessoais e do grupo familiar. Também será necessário definir o grupo de preferência, que levará em consideração os seguintes itens: estado, município, nomenclatura do curso, conceito pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e área e subárea do conhecimento.

O estudante deverá indicar até três opções de cursos, em ordem de prioridade e poderá alterar essas opções quantas vezes achar necessário até o fim do prazo de inscrições. Para fins de classificação será considerada a última alteração feita. O resultado deve ser publicado no dia 5 de março, em chamada única. No caso dos estudantes inscritos pelo P-FIES a relação de selecionados deve ser publicada no dia 12 do mesmo mês. Com exceção do P-FIES, os candidatos não convocados poderão manifestar interesse por lista de espera entre os dias 6 e 30 de março.

Os selecionados deverão acessar o SisFies para concluir a inscrição e validar seus dados na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) em até dez dias.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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