Câmara Municipal promove campanha para doação de medula óssea

A Câmara Municipal de Goiânia realizará, na próxima quinta-feira, 22, das 8 às 16 horas, com o apoio do Hemocentro de Goiás, uma campanha para estimular a doação de medula óssea e cadastrar possíveis doadores. O evento, direcionado para parlamentares, servidores e visitantes, é uma iniciativa do presidente da Casa, o vereador Andrey Azeredo (MDB), e visa diminuir a fila de espera por transplantes de medula aumentando as chances de se encontrar doadores compatíveis.

“É muito doloroso o que enfrentam as pessoas que esperam por um transplante de medula óssea. Já conheci famílias que passaram por isso e sei que o tempo é fundamental. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores e mais rápidas serão as chances de cura. Doar a medula óssea não faz mal ao doador e pode salvar vidas”, diz Andrey Azeredo.

      Tribuna Livre para a Saúde

As atividades serão realizadas por servidores do Hemocentro no saguão de entrada da Câmara. Na manhã do mesmo dia, durante a Sessão Plenária, o diretor geral do Hemocentro, Mauro Silva, usará a Tribuna Livre para falar aos vereadores, à imprensa e ao público sobre a importância do cadastramento de possíveis doadores de medula óssea e esclarecer dúvidas dos parlamentares.

     Cadastre-se para salvar vidas

Qualquer pessoa com boa saúde entre 18 e 54 anos pode doar medula óssea. Para se cadastrar basta preencher um formulário com dados pessoais e ter uma amostra de 5ml de sangue coletada para testes. Os dados e os resultados dos testes são armazenados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), órgão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que cruza essas informações com outras sobre os pacientes que estão aguardando um transplante.

Esse cadastro é consultado quando não se encontra um doador compatível na família. Em caso de compatibilidade no REDOME, o doador é chamado para mais exames que vão indicar a chance de compatibilidade e para realizar a doação. A chance de se encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil. Para milhares de pessoas que têm doenças nas células do sangue, como a Leucemia, o transplante de medula óssea é a única esperança de cura. Ele pode ser decisivo no tratamento de pelo menos 80 males. Com mais de 3.700 milhões de doadores cadastrados, o REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp