Prefeitura de Goiânia promove oficinas de inserção ao mundo do trabalho nas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras)

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), realiza oficinas voltadas para a identificação e sensibilização, acesso a oportunidades, desenvolvimento de habilidades e monitoramento do percurso individual, relacionadas à inserção ao mundo do trabalho. A orientação faz parte do Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho), coordenado pela psicóloga Natália Almeida.

Nesta semana, a oficina é realizada na unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Setor Recanto das Minas Gerais, na Rua SR-01, Chácara 07, sob coordenação do gestor Wellington Herberling. Nesta etapa, são ofertadas 50 vagas voltadas à inserção ao mercado de trabalho, compreendendo a faixa etária de 14 a 59 anos. A previsão é que todas as unidades de Cras promovam o programa Acessuas.

São realizados quatro encontros, com duas turmas de 25 pessoas, em que os inscritos podem conhecer melhor o programa, mapear oportunidades, desenvolver habilidades e trocar experiências, bem como receber acompanhamento individual no caso de dificuldades e inseguranças vindouras. Vale ressaltar que já foram beneficiadas mais de 500 pessoas com o ciclo de oficinas e orientações ministradas.

O Acessuas Trabalho objetiva conectar as pessoas do Sistema Único de Assistência Social (Suas) ao mundo do trabalho, por meio de informações e orientações sobre direitos e oportunidades, de ações que estimulem o reconhecimento de potencialidades e o desenvolvimento de habilidades, bem como da articulação com políticas setoriais.

Público do Programa Acessuas


Segundo a resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS/MC Nº 49, de 23 de novembro de 2021) são beneficiários do programa – pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico, atendidas em programas de transferência de renda, serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, com prioridade para:

I – pessoas com deficiência, em especial beneficiárias do BPC;
II – migrantes e refugiados, em especial os que se encontram em serviço de acolhimento;
III – adolescentes e jovens no sistema socioeducativo e egressos;
IV – adolescentes e jovens no serviço de acolhimento e egressos;
V – adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias;
VI – famílias com pessoas em situação de privação de liberdade e indivíduos egressos do sistema penal;
VII – pessoas retiradas do trabalho escravo e do tráfico de pessoas;
VIII – mulheres em situação de violência;
IX – população em situação de rua; e
X – população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo e assexuais – LGBTQIA+.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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