Queda de helicóptero perto do Everest mata 6 pessoas

Seis pessoas morreram com a queda de um helicóptero próximo ao monte Everest, no Nepal, na manhã desta terça-feira, 11, horário local. Entre as vítimas estão o piloto, identificado como capitão nepalês Chet B. Gurung, e cinco turistas mexicanos da mesma família. As informações são do jornal The Himalayan Times.

Dois passageiros eram homens, com 95 e 98 anos. Eles foram identificados como Sifuentes G. Fernando e Sifuentes Rincon Ismail. As outras três passageiras eram mulheres, identificadas como Sifuentes Gongalez Abril, 72 anos; Gonzalez Olacio Luz, 65; e Sifuentes G. Maria Jese, 52.

A aeronave, da companhia Manang Air, decolou de Surke, na região do Everest, às 10h04 no horário local (01h19 no horário de Brasília) e deveria seguir até a capital nepalesa, Katmandu, mas perdeu contato com a torre de controle dez minutos depois do início da viagem.

Os destroços do avião e os corpos foram localizados em Lamjura Passe, no distrito de Solukhumbu. As causas do acidente serão investigadas. O tempo no momento da decolagem estaria favorável para voos.

Histórico

O Nepal é país conhecido pelos problemas de segurança na aviação. Há menos de seis meses, outro acidente com um avião na região oeste de seu território matou 72 pessoas a bordo.

Os picos nevados e as pistas remotas e de acesso difícil são um desafio até para os pilotos mais veteranos. O clima, muito instável no Nepal, também é um fator importante de risco, assim como a falta de manutenção das pistas e o pouco treinamento dos pilotos locais.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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