PRF/GO registra mais de 12 mil infrações de trânsito durante o carnaval

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou hoje (2) os números da Operação Carnaval, que valeu entre sexta-feira (24) até a meia-noite da quarta-feira de cinzas (1º), e obteve o registro de mais de 12 mil infrações de trânsito nas rodovias federais que passam por Goiás. Segundo informações da PRF, os radares registraram mais de 6,5 mil veículos excedendo a velocidade e os agentes ainda flagraram outros 5.706 casos de desrespeito às leis de trânsito.

Ao todo, os agentes da PRF autuaram 512 motoristas ultrapassando em locais proibidos e chegou a flagrar veículos transitando a quase 200 km/h em local onde a velocidade máxima permitida é de 110km/h. O valor da multas nestes casos pode chegar a quase R$ 3 mil, pareceu inibir os condutores.

Também foram flagrados 116 motoristas alcoolizados, 32 a mais que no ano passado. Segundo os dados divulgados, foram aproximadamente 40 testes de “bafômetro” por hora e uma média de 20 condutores autuados por dia. Além disso , 44 condutores foram flagrados transportando bebês e crianças sem o equipamento adequado, e 309 pessoas foram atuadas por não utilizar o cinto de segurança.
Além da fiscalização e atuação, 50 pessoas foram detidas na BRs por mandados de prisão em aberto, porte ilegal de arma, roubo de veículos, uso de documento falso, alcoolemia e outros crimes de trânsito.

Comparação
As infrações flagradas nas rodovias federais goianas neste carnaval mais que dobrou em relação ao feriado de 2016, quando 2.064 motoristas foram autuados.

Durante os dias de operação, houve redução na quantidade de acidentes graves, aqueles que resultam em morte ou ferido grave. Foram registrados nove acidentes desse porte esse ano, contra 17 em 2016. O número de pessoas feridas também diminuiu de 82 no ano passado para 78 em 2017. Seis pessoas morreram nas rodovias federais em Goiás esse ano, contra 7 do ano anterior.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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