Primeira obra do Fundeinfra é vistoriada

O governador Ronaldo Caiado vistoriou, nesta terça-feira, 11, os trabalhos de reconstrução da rodovia estadual GO-080, entre Goianésia e Barro Alto, trecho estratégico para o escoamento da produção agrícola e industrial da região.

A obra é executada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), sob a supervisão da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), e conta com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra).

“É a primeira obra com recursos do Fundeinfra, para o qual as pessoas estão contribuindo, sejam elas produtoras de soja, de milho, de cana e também da pecuária. Está a passos largos para ser concluída, e o povo da região agora vê que tem estrada, que tem asfalto que não vai embora com a chuva”, disse Caiado.

“Começamos as obras do Fundeinfra com o pé direito, com muita máquina na pista para entregar rapidamente o novo pavimento nesse trecho, que é muito demandado pela mineração”, ressaltou o secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales.

A previsão de entrega do trecho de 41 quilômetros é para o segundo semestre. De acordo com o presidente da Goinfra, Lucas Vissotto, a obra tem valor de R$ 65,7 milhões e atende a rigorosos padrões de qualidade.

“O foco é dar segurança e também trafegabilidade aos goianos”, afirmou, ressaltando a espessura de 10,5 centímetros do pavimento asfáltico.

“São cerca de 15 mil trabalhadores de empresas que margeiam a rodovia e que moram em Goianésia ou Barro Alto e passam por aqui quase todos os dias”, complementou o vice-governador, Daniel Vilela.

Obra do Fundeinfra

A reconstrução da rodovia é uma das obras aprovadas pelo Conselho Gestor do Fundeinfra em junho deste ano. Até o momento, cerca de 30% do serviço foi concluído, o que inclui sinalização temporária e Tratamento Superficial Duplo (TSD).

Trata-se da continuação de outro trecho de 60 quilômetros da GO-080 recuperado pelo Governo de Goiás, entre Jaraguá e Goianésia.

Segunda parada

Também em Goianédia, Caiado ainda visitou a Policlínica Regional da Região do Vale do São Patrício. O centro de saúde recebeu, na última quinta-feira , 06, a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 1. A unidade tem capacidade para realizar sete mil consultas mensais e possui 18 especialidades.

Por fim, o governador entregou 386 cartões do Mães de Goiás e 101 cartões do recém-criado programa Cartão Dignidade, que destina R$ 300 mensais a idosos em situação de vulnerabilidade.

“A pessoa de 60 a 65 anos também tem de ser respeitada. Por isso criamos esse programa em Goiás, que é algo único no Brasil. Esse complemento vai ajudar no dia a dia e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas que tanto alavancaram o nosso estado”, finalizou Caiado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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