Fernando Haddad tem aprovação de 65% no mercado financeiro

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem aprovação 65% do mercado financeiro

Em julho, a avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo mercado financeiro, cresceu 65%, sendo o maior crescimento desde o início do ano, equivalente a 39 pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior.

Além disso, a avaliação negativa de Fernando Haddad caiu para 11%, sendo o menor índice de rejeição desde o início do ano. O mesmo aconteceu com o índice que aponta a porcentagem dos que acham o trabalho regular, que atualmente é de 24%.

Os dados supracitados são da terceira edição da pesquisa quantitativa “O que pensa o mercado financeiro”, realizada pela Genial/Quaest. Para o levantamento, foram 94 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores empresas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo feitas entre 6 e 10 de julho.

A mesma pesquisa indica, também, que a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também cresceu. A aprovação do governo pelo mercado financeiro chegou a 20%, mesmo índice que chegou a zerar no último mês de março. Da mesma forma, a reprovação do governo Lula caiu de 86%, em março, para 44%, em julho.

Um dos fatores que podem ser indicados como causa desse crescimento na avaliação positiva é a condução da reforma tributária e a gestão do ministro Fernando Haddad, bem como a capacidade do governo federal aprovar sua agenda no Congresso Nacional.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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