Personal que agrediu a ex é condenado e vai cumprir pena em liberdade

O personal trainer Douglas Ferreira foi condenado após agredir com socos a ex-namorada, a personal Raíssa Brandão, dentro de uma academia em Goiânia. A condenação não aceita recurso e a pena deve ser executada em regime aberto. Por esse motivo, o personal foi solto após a sentença.

De acordo com o portal G1, a sentença descreve que Douglas foi condenado por lesão corporal, stalking e ameaça, todos em circunstâncias de violência doméstica. Com isso, Raíssa conseguiu uma medida protetiva contra Douglas.

O personal estava preso preventivamente desde o ocorrido. Pelo fato da pena ser inferior a dois anos, ela é cumprida no regime aberto. Douglas saiu da prisão na semana passada.

O juiz do caso Vitor Umbelino definiu que Douglas pague (no mínimo) R$ 2.640 a Raíssa por danos morais, que terá que ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, o indivíduo perde os direitos políticos durante a realização da pena e foi condenado a pagar os custos e despesas processuais. A Polícia Civil informou que Douglas possui outras passagens na polícia por furto e lesão corporal. Segundo a delegada, o indivíduo não resistiu à prisão e admitiu as agressões.

“Ele disse ter discutido por eventuais trocas de mensagens entre a vítima e o ex-namorado dela. Confessou também os danos ao carro e as injúrias contra a ex-namorada”, relatou a delegada Gabriela Adas.

A investigadora completou dizendo que “não se vê freado por nenhum tipo de freio social” e que Douglas não se sentiu amedrontado em praticar o crime em local com testemunhas e câmeras de segurança.

Relembre o caso

De acordo com a apuração das forças policiais, o personal trainer mantinha relacionamento amoroso com a vítima há cerca de três meses. Nesse período, o homem demonstrou ser possessivo e controlador. Quando a mulher tentou terminar com ele, em 29 de março, o ex-namorado a ameaçou e declarou que ela “não tinha o direito” de terminar o relacionamento.

Além disso, Douglas ameaçou Raíssa, dizendo que se houvesse o término, passaria com o carro em cima dela. Dois dias depois, em 31 de março, o autor abordou a vítima na academia em que ambos, personal trainers, davam aula. Após questioná-la sobre mensagens supostamente trocadas com um ex-namorado, o suspeito desferiu um soco contra o peitoral da ex-namorada.

Depois de xingá-la, o homem deixou o local e destruiu o veículo da mulher com um capacete. Então, no início desta semana, a PC-GO efetuou a prisão preventiva e o Poder Judiciário deferiu a medida cautelar. O suspeito já tinha passagens por crimes de violência doméstica e familiar.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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